Projeto Pedagógico (versão 2014)
Projeto Pedagogico do BSI - Versao Final 11-11-2013_ATUAL_2014.pdf
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Ministério da Educação
Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Computação
Projeto Pedagógico do Curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação
na Modalidade a Distância
Maceió - 2013
Ministério da Educação
Universidade Aberta do Brasil
Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Computação
Reitor
Eurico de Barros Lôbo Filho
Vice-Reitora
Rachel Rocha de Almeida Barros
Pró-Reitor de Graduação
Amauri da Silva Barros
Coordenadoria Institucional de Educação a Distância
Luis Paulo Leopoldo Mercado
Coordenação do Curso de Sistemas de Informação
Olival Gusmão de Freitas Junior
Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico
Ailton Cruz dos Santos
Alan Pedro da Silva
Evandro de Barros Costa
Marcus de Melo Braga
Olival de Gusmão Freitas Junior
Colaboradores
Álvaro José Periotto
Anamelea de Campos Pinto
Fábio Paraguaçu Duarte da Costa
Leide Jane de Sá Araújo
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SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................ 5
2. CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................. 7
3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ......................................................................... 10
4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 14
5. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 16
6. PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................... 17
7. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/ATITUDES............................................ 18
8. DESCRIÇÃO DOS POLOS ................................................................................. 20
8.1 Informações Gerais ........................................................................................... 20
9. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS ................................................. 21
9.1 Corpo Docente do Curso ................................................................................. 21
9.2 Corpo de Tutores do Curso ............................................................................ 22
9.3 Corpo Técnico-Administrativo do Curso.................................................... 23
9.4 Equipe Multidisciplinar ................................................................................... 23
10. COMPONENTES CURRICULARES .............................................................. 26
10.1
Interface do Curso com a Extensão ..................................................... 27
10.2
Atividades Complementares ................................................................... 27
10.3 Matriz Curricular / Disciplinas Obrigatórias ........................................ 28
10.4 Disciplinas Eletivas ........................................................................................ 29
10.5 Fluxograma das Disciplinas por Semestre Letivo ................................ 30
10.6 Distribuição das Disciplinas por Área de Formação ........................... 31
10.7 Mapeamento do Perfil do Egresso com as Disciplinas ....................... 34
10.8 Análise Comparativa da Matriz Curricular com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) .............................................................................. 35
10.9 Análise Comparativa da Matriz Curricular com o Currículo de
Referência para os Cursos de Bacharelado em Sistemas de
Informação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) ....................... 37
10.10 Trabalho de Conclusão de Curso ............................................................ 39
10.11 Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão .................................. 40
10.12 Ementário e Bibliografia das Disciplinas ............................................. 41
3
11. METODOLOGIA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA................................. 42
12. SISTEMA DE TUTORIA ................................................................................... 43
12.1 Descrição Geral ............................................................................................... 43
12.2 Processo de Seleção, Formação e Acompanhamento dos
Tutores ......................................................................................................................... 48
13. ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS .................................................................................................................. 50
14. MATERIAL DIDÁTICO DO CURSO .............................................................. 50
14.1 Processo de Produção de Materiais Didáticos ....................................... 52
15. ENCONTROS PRESENCIAIS E FREQUÊNCIA ........................................ 54
16. ACOMPANHAMENTO DO ALUNO ............................................................... 55
16.1 Apoio ao Aluno ................................................................................................. 55
17. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................... 58
18. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................ 61
ANEXO 1 ...................................................................................................................... 63
ANEXO 2 ...................................................................................................................... 70
ANEXO 3 ...................................................................................................................... 72
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
1.1 Instituição Mantenedora
Ministério da Educação.
1.2 Instituição Mantida
Denominação: Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Município-sede: Maceió.
Estado: Alagoas.
Região: Nordeste.
Endereço: Rod. BR 101, Km 14, Campus A. C. Simões – Cidade
Universitária. Maceió-Alagoas. CEP: 57.072-970. Fone: (82) 32141100.
Portal Eletrônico: www.ufal.edu.br
1.3 Nome do Curso
Curso de Sistemas de Informação, modalidade a distância.
1.4 Título Conferido
Bacharel em Sistemas de Informação.
1.5 Ato de Criação do Curso
Resolução CONSUNI No 08/2007, de 05 de março de 2007.
1.6 Ato de Reconhecimento do Curso
Portaria MEC No 177/2013, de 18 de abril de 2013.
1.7 Carga Horária
3.330 Horas.
1.8 Duração
4 Anos.
1.9 Vagas
200 (50 em cada polo).
5
1.10 Polos de Apoio Presencial
4 polos (Arapiraca, Maceió, Maragogi e Santana do Ipanema).
1.11 Conceito do Curso
4 (Quatro)
1.12 Coordenador do Curso
Prof. Dr. Olival de Gusmão Freitas Júnior
1.13 Perfil do Egresso
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação (BSI) visa à
formação de recursos humanos com capacidade de liderança para promover a
produção e o uso de sistemas de informação, visando ao aumento da
competitividade e produtividade dentro dos mais diversos tipos de
organização.
Nesse sentido, o egresso deverá saber diagnosticar e projetar, de forma
eficiente e eficaz, com princípios éticos, soluções que possam causar impactos
positivos nas diversas organizações, sob os pontos de vistas econômico, social
e cultural. Para isso, o egresso do curso de BSI terá como base uma formação
pautada pelos princípios de uma boa gestão, na perspectiva de inovação e
consciência coletiva, aliada a uma formação sólida de tecnologia
da informação.
1.14 Campos de Atuação
O profissional de Sistemas de Informação poderá atuar em duas grandes
áreas. A primeira corresponde à prospecção de novas tecnologias da
informação e no suporte e/ou gestão da incorporação destas tecnologias às
estratégias, planejamento e práticas organizacionais. E a segunda área
corresponde ao desenvolvimento, implantação, gestão e evolução dos sistemas
de informação e da infraestrutura de tecnologia da informação no âmbito
organizacional, departamental e/ou individual segundo o alinhamento
estratégico entre negócios e tecnologia da informação, dentro de uma visão
sistêmica de melhoria contínua dos resultados organizacionais.
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2. CONTEXTO EDUCACIONAL
A Tecnologia da Informação (TI) constitui-se em um recurso estratégico
nas organizações contemporâneas. Soluções tecnológicas automatizam
processos organizacionais e são fonte de vantagens competitivas pelo apoio a
tomada de decisão em todos os níveis organizacionais bem como na definição e
implementação de um modelo de gestão estratégica nas organizações. Entre as
abordagens utilizadas no modelo de gestão estratégica estão: o planejamento
estratégico, o balanced scorecard, a gestão de projetos e a gestão de processos.
Dessa forma, cresce a preocupação com a coleta, armazenamento,
processamento e disseminação de informação na medida em que a
disponibilidade da informação certa, no momento certo, para o gestor, é
requisito fundamental para a melhoria contínua da qualidade e
competitividade das organizações.
A área de Sistemas de Informação contribui significativamente para o
êxito das organizações, uma vez que, um sistema informatizado pode trazer
um grande impacto na estratégia competitiva e no sucesso empresarial. Cada
vez mais a adoção da TI e, em particular, dos Sistemas de Informação se
destacam como elementos integradores para promover mudanças na forma de
gestão das organizações.
Para vencer o desafio da competitividade, as organizações dependem
cada vez mais do que os Sistemas de Informação podem ensejar para elas.
Todavia, investimentos em TI não têm obtido o retorno desejado pelas
organizações, principalmente por não se considerar os aspectos sociais,
comportamentais e políticos envolvidos no desenvolvimento ou na implantação
de um sistema de informação, e pela ênfase que é dada a tecnologia
(hardware) em detrimento das pessoas e dos processos organizacionais. Dessa
forma, para atingir o pleno potencial dos investimentos em TI, as organizações
devem se adequar ao novo paradigma organizacional, cujo foco está na
aprendizagem organizacional, na flexibilidade para a mudança e na inovação.
A área de computação continua crescendo e encontrando novas
aplicações comerciais, industriais, profissionais e pessoais. Estudos realizados
nos Estados Unidos projetam carência de profissionais na área de Sistema de
Informação nas próximas décadas. Segundo o relatório produzido pelo grupo
de trabalho em Pesquisa e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de
Computação (SBC), “a formação de recursos humanos no Brasil nas áreas
relevantes para tecnologias de informação não é suficiente para atender à
demanda atual e previsível, tanto em termos de quantidade como de
qualidade”.
Com o crescimento econômico da informação e a sua difusão por todas
as funções organizacionais, as organizações estão continuamente sendo
transformadas, demandando, mais do que nunca, profissionais qualificados.
De acordo com a SBC, estima-se que o mercado necessite de 50% a 75% de
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egressos de Cursos de Sistemas de Informação sobre o total de egressos
necessários para o mercado de computação. De acordo com a SBC (2003), a
denominação Bacharelado em Sistemas de Informação refere-se a cursos que
têm a computação como atividade meio, visando à formação de recursos
humanos capazes de fazer o uso eficiente das tecnologias de informação nas
organizações. Esses cursos reúnem conhecimentos da área da computação e
administração, devendo possuir um enfoque pragmático.
O Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB foi criado pelo Ministério
da Educação, em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, para
a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior a
distância, em caráter experimental, visando sistematizar as ações, programas,
projetos, atividades pertencentes às políticas públicas voltadas para a
ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade
no Brasil.
Os Sistemas de Informação e as Tecnologias da Informação nas
organizações representam, para a sociedade, potenciais ganhos de eficiência
no uso de recursos, com impactos na produtividade e na competitividade das
empresas e do país em geral, em um cenário nacional e internacional cada vez
mais globalizado e competitivo.
O Estado de Alagoas está localizado na região Nordeste do Brasil e ocupa
uma superfície de 27.933 km2, que corresponde a 0,32% do território
brasileiro. Limita-se ao norte com o Estado de Pernambuco, a leste com o
Oceano Atlântico, ao sul com o Estado de Sergipe e a oeste com a Bahia.
Alagoas apresenta um dos piores indicadores socioeconômicos do País.
Para alavancar o desenvolvimento do estado seria necessária uma política de
governo para implantar a cultura do empreendedorismo desde as séries
iniciais do ensino básico até o ensino superior. Segundo Dornelas (2005), o
empreendedorismo está associado a diferentes perspectivas, quais sejam:
Criação de empresas. Empreendedorismo está ligado à criação de
novos negócios.
Estímulo à inovação. Empreendedorismo está ligado à criatividade e
à inovação de novos produtos, processos e sistemas organizacionais.
Criação de empregos. Empreendedorismo está ligado a geração de
emprego, já que as empresas crescem e precisarão de mais recursos
humanos para desenvolver suas atividades.
Agregação de valor. Empreendedorismo é o processo de agregação de
valor para os seus parceiros, aqui entendido os clientes, fornecedores e
acionistas bem como para a sociedade em geral.
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Criação de riquezas. Os empreendedores geram emprego e renda,
distribuindo riqueza e aumentando o padrão de vida e a qualidade de
vida das pessoas.
Segundo Filion (2006), o empreendedorismo é geralmente associado à
iniciativa, a realização, a inovação, isto é às possibilidades de fazer coisas
novas e/ou de forma diferente, como também é associado à capacidade de
assumir riscos calculados. Entende-se que as pessoas empreendedoras estão
sempre prontas para agir, ou seja, tem alta capacidade de realização, desde
que existam, naturalmente, no ambiente em que elas atuam condições
propícias para apoiá-las.
O egresso do curso de sistemas de informação deverá assumir um papel
de agente de mudança, visando transformar o mercado produtivo local (ou
regional) por meio da incorporação de inovações na área de tecnologia da
informação, visando à resolução dos problemas das organizações.
Buscando aprofundar a relação entre os objetivos do curso e o perfil do
egresso, destaca-se a importância da habilidade da resolução de problemas do
mundo real, dentro de um contexto organizacional. Isso requer profissionais
que entendam a complexidade organizacional, em suas diversas dimensões, e
façam uso de conceitos, metodologias, técnicas e ferramentas da área de
sistemas de informação para se instrumentalizar e atuar satisfatoriamente
neste ambiente.
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação (BSI) da UFAL vem
ao encontro das necessidades das organizações contemporâneas, que têm na
tecnologia da informação um elemento estratégico, na proporção que as
soluções tecnológicas automatizam processos organizacionais e são fontes de
vantagens competitivas.
9
3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
O Projeto Pedagógico Institucional – PPI é um documento que estabelece
políticas para o fazer acadêmico fiel à filosofia institucional, enquanto que o
PDI é o instrumento que estabelece ações para dar cumprimento às políticas
expressas no PPI. Mais especificamente, o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFAL (PDI) tem como
objetivo aperfeiçoar, de modo permanente, a política de formação discente,
mediante a avaliação do perfil acadêmico e profissional do formando de
graduação e pós-graduação, e do perfil da demanda de formação nas diversas
instâncias da sociedade. Para tal, são elencados os seguintes objetivos
estratégicos: (i) aprimorar o processo de ensino de graduação na UFAL; (ii)
expandir a oferta de vagas e dar condições de permanência dos discentes, sem
o comprometimento da qualidade de graduação; (iii) aprimorar e ampliar o
processo de ensino de graduação à distância na UFAL; e (iv) disseminar a
prática de multimídia, teleconferência e interação didática.
Cumpre destacar os seguintes princípios presentes no PPI que orientam
a implementação dos PPCs dos cursos de graduação da UFAL:
Princípio I - Articulação entre teoria e prática. A articulação entre
teoria e prática pode ser compreendida como um princípio de
aprendizagem que se afasta da lógica positivista de produção do
conhecimento e possibilita que os discentes se envolvam com
problemas reais, tomem contato com seus diferentes aspectos e
influenciem nas soluções. Assim, o discente sai da simples condição
de mero receptor de informações e passa a sujeito da produção desse
conhecimento;
Princípio II – Articulação entre ensino, pesquisa e extensão. A
articulação entre ensino, pesquisa e extensão que aqui se defende
pressupõe um projeto de formação cujas atividades curriculares
transcendam a tradição das disciplinas. A defesa da prática como
parte inerente, integrante e constituinte do questionamento
sistemático, crítico e criativo e, da pesquisa como atitude cotidiana,
como princípio científico e educativo, deve estar presente na própria
concepção de prática educativa prevista na organização do Projeto
Pedagógico do curso;
Princípio III – Interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade deve ser
compreendida como estratégia conciliadora dos domínios próprios de
cada área com a necessidade de alianças entre eles no sentido de
complementaridade e de cooperação para solucionar problemas,
encontrando a melhor forma de responder aos desafios da
complexidade da sociedade contemporânea;
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Princípio IV – Flexibilidade curricular. O Projeto Pedagógico de cada
curso, no exercício de sua autonomia, deverá prever, entre os
componentes curriculares, tempo livre, amplo o suficiente para
permitir ao discente incorporar outras formas de aprendizagem e
formação social. A flexibilidade curricular poderá ser operacionalizada
em diferentes níveis: pelo arejamento do currículo; pelo respeito à
individualidade no percurso de formação; pela utilização da
modalidade do ensino à distância; pela incorporação de experiências
extracurriculares creditadas na formação; pela adoção de formas
diferenciadas de organização curricular; pela flexibilidade das ações
didático-pedagógicas e pelo chamado programa de mobilidade ou
intercâmbio estudantil.
Para demonstrar a articulação entre o PDI e o PPI à luz do Projeto
Pedagógico do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação têm-se as
seguintes políticas adotadas:
Oferecer ao discente uma formação profissional interdisciplinar:
A proposta do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
visa promover a interdisciplinaridade, buscando a integração da sua
matriz curricular, estabelecendo interfaces para as diversas áreas do
conhecimento por meio das tecnologias da informação e comunicação.
De acordo com a concepção curricular, as áreas se interconectam de
forma que, em cada área, o discente terá contato com as diferentes
abordagens curriculares, privilegiando as diferentes formações
(básica, profissional e complementar);
Propiciar ao discente uma visão integrada entre ensino, pesquisa
e extensão: O ambiente do Instituto de Computação é completamente
adequado para prover essa visão, tendo em vista a existência de três
cursos de graduação e de dois mestrados (modelagem computacional
do conhecimento e informática) onde são exercidas diversas atividades
de pesquisa e de extensão pelo seu corpo docente. Destaca-se também,
o reconhecimento nacional e um grande número de projetos de
pesquisa bem como a existência de vários grupos de pesquisa atuando
no cenário local, nacional e internacional. Faz parte das ações do
curso expandir relações e parcerias, em todos os níveis, para
realização conjunta de projetos de ensino, pesquisa e extensão;
Desenvolver no discente um conjunto de habilidades que lhe
permitam atuar de forma proativa, crítica, reflexiva e criativa:
Procura-se no curso de Sistemas de Informação promover uma
articulação entre teoria e prática no qual as atividades práticas e de
laboratório são aspectos fundamentais, de forma a permitir uma
abordagem crítico reflexiva dos conteúdos e saberes;
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Promover a articulação entre teoria e prática: Articulação entre
teoria e prática no qual as atividades práticas e de laboratórios são
aspectos fundamentais do Curso, de forma a permitir uma abordagem
crítico reflexiva dos conteúdos e saberes. É importante frisar que a
parte flexível do Curso possibilita que os discentes desenvolvam
atividades que abrangem a experiência prática em ambiente profissional,
no interior da Universidade ou fora dela, e/ou atividades
complementares regulamentadas pelo CONSUNI/UFAL e por
Resoluções do Colegiado de Curso;
Estimular e apoiar a participação efetiva do discente em eventos
de divulgação da produção acadêmica e científica: O estímulo à
participação vem desde a promoção de eventos internos até o apoio,
inclusive financeiro, à participação em eventos. Mais ainda, essa
participação pode ser integralizada em créditos dentro das iniciativas
de flexibilidade horizontal. A possibilidade de apresentar um artigo,
como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também contribui para
uma maior produção acadêmica e científica do curso para o Instituto
de Computação da UFAL.
É importante enfatizar ainda que as orientações das Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) possibilitam uma organização curricular com
relativa flexibilidade em relação às transformações científicas e sociais e à
formação sintonizada com a realidade social.
De acordo com as Diretrizes Curriculares dos Cursos da Área de
Computação e Informática, os cursos de bacharelados em sistemas de
informação devem possuir três tipos de formação: formação específica,
formação complementar e formação livre. A formação específica em Sistemas
de Informação pode ser dividida em três áreas: formação básica, formação
tecnológica e formação humanística. As disciplinas da área de formação
complementar devem cobrir áreas da ciência comportamental, ciência da
decisão, ciências gerenciais, ciências políticas, pesquisa operacional,
sociologia, economia, contabilidade e teoria geral dos sistemas de tal forma
que os egressos do curso possam compreender com profundidade os
problemas das funções das organizações, planejamento, controle,
comunicação, tomada de decisão, contabilidade, finanças, vendas e produção
conforme o perfil do curso. Por último, a formação livre pode contribuir tanto
para a formação humanística do egresso como em ampliar a sua formação
complementar, além de permitir a obtenção de habilidades e competências em
outras áreas.
De acordo com esta concepção curricular, as áreas se interconectam de
forma que, em cada área, o discente terá contato com as diferentes
abordagens curriculares, privilegiando as diferentes formações. Cumpre
também enfatizar que os seguintes critérios ou princípios orientaram a
proposta curricular do Curso de BSI da UFAL:
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articulação entre teoria e prática no qual as atividades práticas e de
laboratório são aspectos fundamentais do Curso de Sistemas de
Informação, de forma a permitir uma abordagem crítico reflexiva dos
conteúdos e saberes;
interdisciplinaridade ressaltada pela estruturação curricular e;
flexibilidade, tendo em vista, tanto as características evolutivas e
mutantes da computação e áreas afins,
possibilidades de atuação do egresso do Curso.
13
quanto
as
várias
4. JUSTIFICATIVA
A Universidade Federal de Alagoas – UFAL foi pioneira em Alagoas em
oferecimento de curso de graduação à distância. A EaD na UFAL inicia-se em
1998, no Centro de Educação (CEDU), com as ações do Programa de
Assessoria Técnica aos Municípios Alagoanos (PROMUAL) junto aos
municípios alagoanos, com o objetivo de viabilizar uma formação em nível
superior capaz de tornar real a possibilidade de qualificar professores da rede
pública, diminuindo o grave quadro de menos de 10% dos professores terem
graduação e a maioria serem leigos ou terem formação em ensino médio.
Em 2002 a UFAL é credenciada para ofertar cursos na modalidade à
distância, pela Portaria nº 2.631 de 19 de setembro de 2002. Nesse período
corre a descentralização dos Núcleos via Polos para oferta do Curso de
Pedagogia a Distância.
Como fator impulsionador da ampliação da EaD na UFAL podemos citar
a introdução de disciplinas semipresenciais nos cursos, possibilitados pela
Portaria nO 4.059, de 10 de dezembro de 2004, que permite inovações e
experimentações no trabalho com disciplinas presenciais.
Até 2005, a EaD da UFAL estava vinculada ao CEDU, mediada pelas
ações do seu NEAD. Nesse ano, começam a surgir novas demandas de outras
áreas, entre elas ofertas de cursos de graduação, como o Bacharelado de
Administração (Curso Piloto) e, posteriormente, as Licenciaturas em
Matemática e Física.
O ano de 2006 é um marco na história da EaD da UFAL, pois esta deixa
de ser uma ação quase que exclusiva do NEAD/CEDU e entra na ordem do dia
de várias Unidades Acadêmicas e outras áreas, tendo em vista os editais das
agências de fomento da extinta Secretaria Especial de Educação a Distância
(Seed/MEC) e do início das discussões da constituição de uma Universidade
Aberta do Brasil (UAB).
Neste ano foram aprovados os projetos de polos de apoio presencial e
cursos de bacharelado, passando a funcionar desde 2007, cursos de
aperfeiçoamento, especialização, bacharelado/licenciatura e bacharelado
graduação em diversas áreas, nos polos espalhados pelo estado.
O Instituto de Computação (IC) é a unidade responsável pelo
desenvolvimento do ensino, da extensão e da pesquisa na área de tecnologia
da informação na Universidade Federal de Alagoas. Atualmente, o IC conta
com 38 professores, atuando nas áreas de informática e estatística, sendo 22
doutores.
O IC oferece, desde 1987, o curso de graduação de Bacharelado em
Ciência da Computação, criado pela resolução no 026/86 do CEPE/UFAL, e
reconhecido pela portaria no 1121/95 do MEC. Esse curso de graduação conta
atualmente com cerca de 300 alunos, com ingresso anual de 60 alunos (30 no
14
primeiro semestre e 30 no segundo semestre). Em 2011, o IC começou
também a ofertar o curso de Engenharia da Computação, tendo atualmente
cerca de 70 alunos matriculados.
Em 2004, foi criado, no contexto do Instituto de Computação, o Mestrado
Multidisciplinar em Modelagem Computacional de Conhecimento, tendo o
tema modelagem computacional em educação como uma de suas linhas de
pesquisa.
O Instituto de Computação da UFAL tem uma larga experiência em
Informática na Educação. Em particular, merece destaque: a criação, em
1999, do então Núcleo de Informática na Educação Superior (NIES), projetos
ligados à Concepção e Realização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem a
Distância, possuindo três professores com formação Doutoral nessa área e
vários trabalhos e projetos executados ou em execução, nos últimos dez anos,
financiados pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas,
CNPq e CAPES.
Em 2007, o IC oferta a primeira turma do Curso de Graduação em
Sistemas de Informação, modalidade a distância, com 200 (duzentas) vagas
distribuídos em quatro polos de apoio presencial: Maceió, Maragogi, Santana
do Ipanema e Olho D´água das Flores. Em 2009, foi ofertada a sua segunda
turma, mantendo as 200 vagas. Em 2010 teve início a sua terceira turma
também ofertando 200 vagas nos quatro polos iniciais.
Este projeto traz uma descrição do que se pretende como perfil do
egresso conectado com as principais competências e habilidades requeridas,
refletindo uma matriz curricular apropriada e condizente com tais pretensões.
O projeto foi elaborado mantendo-se, principalmente, a coerência com as
Diretrizes Curriculares do MEC para o Curso de Sistemas de Informação.
15
5. OBJETIVOS DO CURSO
O objetivo do Curso de BSI é o de formar profissionais aptos a produzir
soluções competentes para as demandas de mercado e contribuir para o
desenvolvimento econômico, social e cultural, notadamente da região nordeste
do país, por meio das tecnologias da informação, promovendo mudanças e
inovações nas organizações e na própria sociedade em que venham a atuar
profissionalmente. Para isso, os egressos devem desenvolver habilidades que
lhes permita exercer sua profissão de modo ético, responsável, empreendedor
e competente, contribuindo para o sucesso e desenvolvimento das
organizações e da própria região onde estejam inseridos.
16
6. PERFIL DO EGRESSO
Sistemas de Informação são ferramentas indispensáveis às organizações
modernas. Muitas organizações dependem significativamente da função de
Sistemas de Informação para sua operação e possuem nas tecnologias da
informação sua principal ferramenta de trabalho, em todas suas áreas
funcionais (produção, marketing, recursos humanos, finanças, vendas). Sendo
assim, a área de Sistemas de Informação contribui de forma importante em
diversos domínios, incluindo empresas e governo.
Trata-se de uma área que lida com sistemas complexos e que requerem
conhecimentos técnicos e organizacionais para serem projetados,
desenvolvidos e gerenciados, afetando tanto as operações como as estratégias
das organizações. Considerando a flexibilidade necessária para atender
domínios diversificados de aplicação, espera-se que os egressos do Curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação (BSI):
1. Possuam sólida formação em informática e administração, visando
ao desenvolvimento e a gestão de soluções baseadas em tecnologia
da informação para os processos de negócio das organizações de
forma que elas atinjam efetivamente seus objetivos estratégicos;
2. Possam desenvolver, evoluir e administrar os sistemas de
informação das organizações, assegurando que elas tenham as
informações e os sistemas de que necessitam para prover suporte
as suas operações e obter vantagem competitiva;
3. Sejam capazes de inovar, planejar e gerenciar a infraestrutura de
tecnologia da informação em organizações;
4. Possam escolher e configurar equipamentos, sistemas e programas
para a solução de problemas que envolvam a coleta, processamento
e disseminação de informações;
5. Entendam o contexto no qual as soluções de sistemas de
informação são desenvolvidas e implantadas, atentando para as
suas implicações organizacionais e sociais;
6. Entendam os modelos e as áreas de negócios, atuando como
agentes de mudança no contexto organizacional, agindo como
empreendedores e intraempreendedores;
7. Possam desenvolver pensamento sistêmico que permita analisar e
entender os problemas organizacionais.
17
7. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/ATITUDES
O curso de BSI visa oferecer ao aluno egresso do curso uma formação
sólida com variadas competências e habilidades que lhe permitirá atuar em
parceria com diversas profissões que requerem o conhecimento da tecnologia
da informação aliado ao de gestão. Além disso, tal egresso deve está preparado
para conviver com as frequentes mudanças que ocorrem no seu ambiente de
atuação, seja ele acadêmico ou empresarial.
Com base no perfil almejado para seu egresso, o curso de BSI se propõe
a desenvolver no aluno, por meio da aprendizagem semipresencial, dentre
outras, as seguintes competências:
elaborar projetos de inovação tecnológica na área de tecnologia da
informação;
gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas computacionais
em geral;
prestar consultoria na área de Tecnologia da Informação (TI);
estar capacitado a desenvolver, implantar e gerenciar sistemas de
base tecnológica tais como: redes de computadores, banco de
dados, aplicações de inteligência artificial, sistemas distribuídos e
sistemas multimídia;
atuar como empreendedor por meio da criação de empreendimentos
inovadores na área de tecnologia da informação;
prosseguir os estudos em nível de pós-graduação em Sistemas de
Informação ou áreas correlatas;
dedicar-se à pesquisa visando uma carreira acadêmica/científica.
As competências mencionadas permitirão ao egresso atuar em duas
grandes áreas. A primeira seria na prospecção de novas tecnologias da
informação e no suporte e/ou gestão da incorporação destas tecnologias às
estratégias, planejamento e práticas organizacionais. E a segunda área seria
no desenvolvimento, implantação, gestão e evolução dos sistemas de
informação e da infraestrutura de tecnologia da informação no âmbito
organizacional, departamental e/ou individual segundo o alinhamento
estratégico entre negócios e tecnologia de informação, dentro de uma visão
sistêmica de melhoria contínua dos resultados organizacionais.
Dentre as habilidades que o aluno deverá adquirir na sua formação
podemos citar:
a capacidade de aprender a aprender. Ele precisará estar sempre
aprendendo para manter-se atualizado e competente. A habilidade
em pesquisa enseja significativamente o autoaprendizado;
a capacidade de analisar as revoluções tecnológicas atuais e as
tendências futuras;
uma visão humanística que permita uma adequação dos sistemas
desenvolvidos às necessidades dos usuários;
18
a aplicação de seus conhecimentos por meio da proposta de soluções
inovadoras que reflitam a associação entre um pensamento global
com uma visão adaptada a sua região;
a aplicação de seus conhecimentos em ações inovadoras e
empreendedoras;
a habilidade no trabalho com o usuário final ou com equipes;
uma prática correta e amparada por pressupostos éticos que regem a
profissão;
o desenvolvimento da capacidade de autoaprendizado;
uma visão global dos principais aspectos concernentes à
administração de uma organização.
Além destas habilidades, o aluno tem a oportunidade de aprimorar sua
capacidade de expressão oral e escrita, por meio da elaboração e apresentação
de projetos em seminários e debates, e de vários trabalhos escritos em provas
dissertativas, trabalhos em grupo, relatórios individuais e artigos científicos
elaborados durante o curso.
19
8. DESCRIÇÃO DOS POLOS
8.1 Informações Gerais
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação do Instituto de
Computação da Universidade Federal de Alagoas e da Universidade Aberta do
Brasil será ofertado para quatro polos, conforme o quadro a seguir.
20
9. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS
9.1 Corpo Docente do Curso
21
9.2 Corpo de Tutores do Curso
22
9.3 Corpo Técnico-Administrativo do Curso
9.4 Equipe Multidisciplinar
9.4.1 Coordenação Geral do Curso
Perfil Acadêmico:
O Docente Responsável pela Coordenação Geral deverá ter o seguinte
perfil na sua formação de graduação, pós-graduação e experiência
profissional:
Graduado em Ciência da Computação, Sistemas de Informação ou
áreas afins;
Mestre em Informática, Ciência
Informação ou áreas afins;
da
Computação,
Sistemas
de
Doutor em Informática, Ciência
Informação ou áreas afins;
da
Computação,
Sistemas
de
Experiência em Educação a Distância;
Experiência em Gestão Universitária.
Papéis da Coordenação Geral:
O Coordenador Geral é responsável pelo curso nas suas dimensões
pedagógica e operacional. O Coordenador contará com os seguintes órgãos de
aconselhamento e assessoramento: Colegiado do Curso, Núcleo Docente
Estruturante, Consultoria de Educação a Distância e Tecnologia de
Informação e Coordenadorias. São, papéis, atribuições e responsabilidades do
Coordenador Geral:
Articular e viabilizar o trabalho da coordenação pedagógica do curso;
Manter contatos com as instituições envolvidas no projeto, nos
diferentes níveis: UFAL/MEC/Prefeituras e Agências Financiadoras;
Apresentar o Projeto junto às instituições e à comunidade, bem
como nos colegiados da Administração Superior da UFAL;
23
Responsabilizar-se pelos planos de viagem da equipe de
coordenadores de polos e professores na ocasião dos deslocamentos
para os municípios polos;
Elaborar, com base nas informações da coordenação pedagógica,
relatórios parciais e gerais sobre o curso;
Responsabilizar-se pela divulgação do projeto; responsabilizar-se
pelo processo de indicação de pessoal para trabalhar no projeto;
Supervisionar o trabalho de elaboração e distribuição de material
didático do curso;
Acompanhar o processo de avaliação do curso, em suas múltiplas
dimensões;
Presidir o Colegiado de Curso.
9.4.2 Coordenação de Tutoria
O Coordenador de Tutoria é responsável em coordenar o trabalho
desenvolvido pelos tutores em cada um dos diferentes polos regionais. Cabe a
esse Coordenador:
Assessorar os tutores no que diz respeito ao estudo e discussão dos
conteúdos dos materiais didáticos do curso;
Estar à disposição dos tutores do curso em dias e horários previamente
estabelecidos, via internet;
Representar os tutores frente ao colegiado do curso;
Responsabilizar-se pela organização e planejamento pedagógico da
tutoria do curso, conjuntamente com a coordenação pedagógica do
curso;
Elaborar, com base nas informações dos docentes do curso, relatórios
anuais sobre o desempenho dos tutores;
Estimular e sugerir discussões periódicas sobre aspectos pedagógicos
do curso;
Coordenar e acompanhar o trabalho dos tutores que atuam no curso;
Coordenar as reuniões semanais para discussão e encaminhamento de
questões ligadas à tutoria do curso;
Acompanhar o processo de avaliação do curso, em suas múltiplas
dimensões;
Substituir o Coordenador Geral do Curso, quando necessário.
9.4.2 Coordenação Pedagógica
O Coordenador Pedagógico é responsável pelo acompanhamento
acadêmico e pedagógico do discente, assim como avaliar os processos
educativos desenvolvidos no curso de BSI. Cabe a esse coordenador:
24
responsabilizar-se pela organização e planejamento pedagógico do
curso;
elaborar, com base nas informações dos coordenadores de polo,
relatórios anuais sobre o desenvolvimento do curso;
estimular e sugerir discussões periódicas sobre aspectos pedagógicos do
curso;
acompanhar o trabalho de orientação e acompanhamento acadêmico
desenvolvido nos diferentes polos;
coordenar e acompanhar o trabalho dos professores que atuam no
curso;
acompanhar o trabalho de elaboração e distribuição de material
didático do curso;
acompanhar o processo de avaliação do curso, em suas múltiplas
dimensões;
contribuir para a manutenção de um ambiente favorável à
aprendizagem.
9.4.3 Técnico de Ambiente de Aprendizagem
O Técnico de Ambiente de Aprendizagem é o responsável por todo o
ambiente técnico operacional do ensino à distância, bem como pelo
assessoramento a todos os membros da equipe que operacionaliza o curso.
Essa função técnica responsabiliza-se pelas seguintes atividades:
Coordenação da equipe de apoio na área da informática;
Funcionamento da rede de informática;
Manutenção do ambiente de aprendizagem;
Funcionamento dos laboratórios de informática da sede e dos polos.
9.4.4 Secretaria Acadêmica
A Secretaria Acadêmica responsabiliza-se pela organização didáticopedagógica, bem como por todos os registros e controles acadêmicos do curso
de Bacharelado em Sistemas de Informação.
9.4.5 Representação Discente
Visando a criação de um espaço para a representação discente, o curso
de curso de Bacharelado em Sistemas de Informação contará, no seu
colegiado, com a participação de um representante discente com direito a voz e
voto. Essa representação obedece ao que é previsto no Regimento Geral da
Universidade Federal de Alagoas.
25
10. COMPONENTES CURRICULARES
O Parecer CNE/CES nº 136/2012, que dispõe sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração de uma série de
cursos de bacharelado, determina o mínimo de 3.200 horas para os cursos de
Ciência da Computação e Informática, mas mantém a carga horária mínima
de 3.000 horas para os cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação.
Sendo assim, o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação (BSI) da
UFAL tem sua integralização proposta em 3.330 horas/aula, o que permitirá a
diplomação dos discentes, após o cumprimento das exigências do presente
projeto pedagógico, num prazo de 4 anos.
Essas 3.330 horas correspondem a 43 disciplinas obrigatórias (3.030
horas/aula), além do Trabalho de Conclusão de Curso (120 horas/aula), 120
horas/aula previstas para as disciplinas eletivas e 60 horas previstas para as
atividades complementares. O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório,
conforme exige a legislação (Art. 18 da Resolução No 25/2005-CEPE). A Tabela
abaixo apresenta os componentes curriculares do curso de BSI com as suas
respectivas cargas horárias:
Componentes Curriculares
Disciplinas Obrigatórias
Disciplinas Eletivas
Atividades Complementares
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Atividades Curriculares de Extensão
Total
Carga Horária
Horas
%
3.030
91,0%
120
3,6%
60
1,8%
120
3,6%
(333)*
(10,0%)
3.330
100%
* A carga horária de atividades de extensão não é somada ao total e sim distribuída entre os
componentes curriculares do curso de BSI da UFAL.
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação está estruturado em 8
semestres, onde o aluno trabalhará, de forma equilibrada, com disciplinas
teóricas do tronco básico, profissional e complementar.
Após a integralização dos conteúdos obrigatórios, exige-se a elaboração
e defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso com temática relacionada ao
exercício profissional e com o apoio de um professor orientador (conforme
exigência da Portaria No 1.770 e do Parecer CNE/CES de 06/04/2005). É
importante também destacar que os conteúdos de Educação Ambiental e de
Relações Étnico-Raciais serão trabalhados de forma transversal nas
disciplinas do curso, notadamente nas disciplinas de Sociologia e Ética. Além
do TCC, o aluno deverá cursar 120 horas/aula em disciplinas eletivas. As
atividades complementares realizadas que ultrapassarem a carga horária total
(60 horas) serão lançadas no histórico escolar do aluno, somando-se à sua
integralização curricular.
As atividades curriculares de extensão serão contempladas intrinsecamente
às ações de ensino e de pesquisa, de forma a estarem dispostas nas ações das
26
disciplinas obrigatórias, disciplinas eletivas e/ou nas atividades complementares,
no trabalho de conclusão de curso a ser executado pelo aluno. Todas as ações de
extensão deverão ser registradas e contabilizadas junto à coordenação de extensão
da Unidade Acadêmica.
10.1 Interface do Curso com a Extensão
A extensão universitária irá contribuir não apenas na consolidação e
fortalecimento das ações de extensão do Instituto de Computação da UFAL,
mas sua abrangência irá contribuir fortemente com o processo de inclusão
digital e inserção social da sociedade alagoana.
As atividades curriculares de extensão serão contabilizadas em pelo
menos 10% da carga horária do curso, nas seguintes formas:
Os alunos terão a oportunidade de participar de atividades de extensão
que serão desenvolvidas nas disciplinas de Fundamentos de Sistemas de
Informação e Empreendedorismo Social, ofertada no segundo semestre do
curso.
O Curso de BSI da UFAL também desenvolverá anualmente um Projeto de
Inclusão Sócio Digital, dentro do Programa de Inclusão Digital do Instituto
de Computação, que consistirá de um conjunto de ações que visam prover
metodologias e estratégias para ensino/aprendizagem em computação que
sejam utilizadas e adotadas nas diversas esferas sociais dos municípios
alagoanos que nos quais o curso de BSI se faz presente, reduzindo assim
as assimetrias de conhecimento através da disseminação do uso de novas
tecnologias e do exercício da cidadania.
O Curso de BSI da UFAL também promoverá anualmente um Fórum de
Empreendedorismo Social, visando transformar o mercado produtivo local
(ou regional) por meio da incorporação de inovações na área de tecnologia
da informação.
Participação dos alunos em outras atividades complementares (cursos,
eventos e prestação de serviços e publicação).
10.2 Atividades Complementares
Atividades Complementares (ver Anexo II) são elementos constituintes
do currículo do Curso que propiciam conhecimento relevante para o processo
ensino-aprendizagem, conforme os critérios de interdisciplinaridade,
transversalidade, autonomia e de flexibilização curricular. Estas potencializam
a relação entre ensino, pesquisa e extensão.
As atividades complementares terão a duração de 60 horas e poderão
ser realizadas a partir do primeiro período letivo e continuam durante
Integralização do curso, obedecendo às orientações específicas das Resoluções
1 e 2 de 2002 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação.
Serão consideradas atividades complementares de graduação a
participação do aluno em: congressos, simpósios, seminários, conferências,
palestras, fóruns, estudos dirigidos, oficinas, disciplinas extracurriculares,
projeto pesquisa, projeto e curso de extensão universitária, trabalhos
27
acadêmicos, monitorias, estágios profissionais, representações discentes,
curso de língua estrangeira, dentre outras possibilidades específicas de cada
área.
10.3 Matriz Curricular / Disciplinas Obrigatórias
10.3.1 Disciplinas do Tronco Básico
10.3.2 Disciplinas do Tronco Profissional
28
10.3.3 Disciplinas do Tronco Complementar
10.4 Disciplinas Eletivas
29
10.5 Fluxograma das Disciplinas por Semestre Letivo
30
10.6 Distribuição das Disciplinas por Área de Formação
As 43 disciplinas obrigatórias projetadas para o Curso de Bacharelado
em Sistemas de Informação (BSI) podem ser classificadas em seis áreas de
formação distintas: (i) computacional; (ii) gerencial; (iii) matemática; (iv)
humanística; (v) inovadora e (vi) suplementar. Abaixo segue a distribuição
das disciplinas pelas seis áreas, em ordem decrescente de carga horária.
Formação Computacional (1.740 Horas – 57%):
SISD002 – Introdução a Sistemas de Informação
SISD006 – Fundamentos de Sistemas de Informação
SISD007 – Algoritmo e Estrutura de Dados I
SISD011 – Algoritmo e Estrutura de Dados II
SISD014 – Arquitetura e Organização de Computadores
SISD015 – Lógica Aplicada
SISD017 – Programação Orientada a Objetos
SISD018 – Sistemas Operacionais
SISD022 – Engenharia de Software
SISD023 – Interação Homem-Computador
SISD025 – Sistemas de Informação e Banco de Dados
SISD027 – Projeto de Banco de Dados
SISD028 – Sistemas de Apoio a Decisão
SISD031 – Desenvolvimento de Software para a Web I
SISD032 – Redes de Computadores
SISD033 – Sistemas de Apoio a Decisão Baseados em Conhecimento
SISD035 – Projeto de Redes de Computadores
SISD036 – Gerência de Projetos de Software
SISD038 – Desenvolvimento de Software para a Web II
SISD039 – Sistemas Distribuídos
SISD040 – Sistemas Multimídia
SISD041 – Segurança e Auditoria de Sistemas de Informação
SISD042 – Gestão da Qualidade de Software
Formação Gerencial (630 Horas – 21%):
SISD008 – Fundamentos de Administração de Empresas
SISD009 – Fundamentos de Economia
SISD012 – Fundamentos de Gestão de Pessoas
SISD013 – Direito Aplicado a Sistemas de Informação
SISD016 – Gestão de Processos de Negócios de SI
SISD026 – Processo Decisório
SISD029 – Psicologia Aplicada a Sistemas de Informação
SISD030 – Fundamentos de Contabilidade
SISD034 – Gestão do Conhecimento
SISD043 – Fundamentos de Marketing
Formação Inovadora (240 Horas – 8%):
SISD005 – Empreendedorismo em Informática
SISD010 – Empreendedorismo Social
SISD021 – Inovação em Modelos de Negócios
SISD024 – Inovação e Novas Tecnologias Aplicadas a SI
31
Formação Matemática (180 Horas – 6%):
SISD003 – Fundamentos de Matemática
SISD020 – Análise de Dados
Formação Suplementar (120 Horas – 4%):
SISD001 – Introdução à EaD
SISD037 – Metodologia da Pesquisa
Formação Humanística (120 Horas – 4%):
SISD004 – Introdução à Sociologia
SISD019 – Computador, Sociedade e Ética
32
Distribuição das Disciplinas nos Três Troncos por Área de Formação:
33
10.7 Mapeamento do Perfil do Egresso com as Disciplinas
34
10.8 Análise Comparativa da Matriz Curricular com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN)
10.8.1 Conteúdos Curriculares da Formação Tecnológica e Básica para
todos os Cursos de Bacharelado e Licenciatura
35
10.8.2 Conteúdos Curriculares da Formação Tecnológica e Básica para os
Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação
36
10.9 Análise Comparativa da Matriz Curricular com o Currículo
de Referência para os Cursos de Bacharelado em Sistemas de
Informação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC)
A análise comparativa é feita por meio de um mapeamento das
disciplinas da matriz curricular proposta com as sugeridas pela SBC, por área
de formação. O nível de abrangência ou de profundidade de cada disciplina
está representado em escala de cinza, onde o tom cinza-claro representa uma
maior abrangência e o tom cinza-escuro, uma maior profundidade que
pretende-se dar em cada disciplina.
10.9.1 Formação Básica em Ciência da Computação
10.9.2 Formação Básica em Matemática
10.9.3 Formação Básica em Sistemas de Informação
37
10.9.4 Formação Tecnológica
10.9.5 Formação Complementar (Gerencial)
10.9.6 Formação Humanística
38
10.9.7 Formação Suplementar
10.10 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (ver Anexo I) do Curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação a Distância tem como objetivo
capacitar o discente a aplicar os conhecimentos obtidos durante o curso de
forma integrada, sob a supervisão de um professor orientador, por meio da
elaboração de um trabalho de pesquisa sob a forma de uma monografia.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será desenvolvido com base nas
orientações da disciplina obrigatória, denominada de Metodologia da Pesquisa.
Esta disciplina terá carga horária de 60 (sessenta) horas/aula, a ser
desenvolvida no penúltimo semestre do curso e deverá contemplar aspectos
teóricos e metodológicos do TCC, bem como possibilitar ao discente a
elaboração do projeto a ser apresentado ao orientador para aprovação.
O TCC será desenvolvido por meio de pesquisa individual ou em dupla,
relatada na forma de trabalho científico e terá como finalidade:
I. Possibilitar ao discente a iniciação à pesquisa, dando-lhe condições para a
publicação e apresentação de trabalhos científicos;
II. Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso;
III. Garantir a abordagem científica de temas relacionados à prática
profissional, inserida na dinâmica organizacional;
IV. Proporcionar o aprofundamento temático do discente numa área do curso
de graduação;
V. Desenvolver a capacidade crítico-reflexiva de interpretação e aplicação de
conhecimentos na formação profissional.
Para a realização do TCC são exigidas as seguintes condições do
discente:
I. Escolher, livremente, um tema, matéria ou objeto de estudo, respeitada a
relação com os conteúdos das disciplinas cursadas e as atribuições
profissionais do curso;
39
II. Submeter-se à orientação técnico-científica, acadêmica, metodológica e ao
acompanhamento de professor integrante do quadro de pessoal docente do
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação a Distância da
Universidade Federal de Alagoas – UFAL.
A equipe articuladora dos Trabalhos de Conclusão de Curso é constituída
pelos seguintes membros:
I. Coordenador Geral de TCC: responsável
administração global de todos os TCC;
pelo
acompanhamento
e
II. Professor da Disciplina Metodologia da Pesquisa: professor do Curso de
Sistemas de Informação responsável pela disciplina Metodologia da Pesquisa
no sétimo semestre, onde serão desenvolvidas as atividades de estruturação
do TCC de acordo com o Plano de Curso da disciplina;
III. Tutores: responsáveis por acompanhar e interagir com os discentes na
disciplina;
IV. Orientador: professor responsável pela orientação ao discente, segundo
afinidade teórica e ou prática com o tema escolhido;
V. Coorientador: professor (titulação mínima de especialista) interno ou
externo a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), vinculado à área de
pesquisa, responsável pela coorientação ao discente;
VI. Discente: discentes matriculados na disciplina de Metodologia da Pesquisa
do curso de Sistemas de Informação a Distância, responsável pela construção
do TCC.
A avaliação do TCC compreende:
I. Acompanhamento contínuo pelo professor orientador;
II. Avaliação final pela Banca Examinadora;
III. A avaliação do TCC será documentada em formulário preenchido pelo
presidente da Banca, onde devem constar as notas que cada examinador
atribuiu ao discente, com as respectivas assinaturas.
10.11 Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão
O ambiente do Instituto de Computação é adequado para prover essa
visão, possibilitando essa integração, com 3 (três) cursos de graduação, 2
(dois) mestrados (modelagem computacional do conhecimento e informática)
bem como o reconhecimento nacional e um considerável número de projetos
de pesquisa, conduzidos por diversos de grupos de pesquisa. Faz parte das
ações do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação expandir relações
40
e parcerias, em todos os níveis, para realização conjunta de projetos de
ensino, pesquisa e extensão.
Com relação à extensão, o Instituto de Computação desenvolve por meio
da Pró-Reitoria de Extensão da UFAL um Programa de Inclusão Sócio-Digital
(SODIC). Este programa consiste de um conjunto de ações concretizadas por
meio de projetos de equipes de docentes deste Instituto. Essas ações
visam prover metodologias e estratégias para ensino/aprendizagem em
computação que sejam utilizadas e adotadas nas diversas esferas sociais,
desde jovens do ensino fundamental e médio de escolas públicas,
funcionários terceirizados da UFAL, a comunidade dos municípios polos do
curso de sistemas de informação, comunidades de bairros próximos à UFAL
que carecem deste tipo de oportunidade, reduzindo assim as assimetrias
de conhecimento pela disseminação do uso de novas tecnologias e do
exercício da cidadania. O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
desenvolve dentro do SODIC um Projeto de Inclusão Digital, fornecendo
capacitação em informática básica e ferramentas para comunidade dos seus
polos presenciais.
Na pesquisa, o Instituto de Computação tem atuado diretamente nas
áreas de Informática na Educação, Redes de Sensores Sem Fio, Inteligência
Artificial, Matemática Computacional e Pesquisa Operacional, tendo sido
contemplado, inclusive, com vários projetos financiados pelo CNPq e pela
FINEP. Além disso, alguns de seus doutores estão ligados ao programa
CAPES-COFECUB e em projetos nas áreas de Bioinformática e Estatística,
atuando também em programas de outras Universidades, inclusive
ministrando disciplinas.
O IC tem vários discentes envolvidos em trabalhos de Iniciação Científica,
tendo sido contemplado, nos últimos anos, com diversas bolsas do PIBIC. A
Iniciação Cientifica é um instrumento que permite introduzir os discentes de
graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. Nesta
perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio
teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um
canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no
discente. Os discentes do Curso de Sistemas de Informação são estimulados a
participarem de projetos de pesquisa do Instituto de Computação. Além disso,
os projetos de pesquisa dos discentes envolvidos com pesquisa poderão ser
aproveitados como Trabalho de Conclusão de Curso ou na elaboração de
artigos científicos e apresentados em eventos da área de computação.
10.12 Ementário e Bibliografia das Disciplinas
O ementário de todas as disciplinas projetadas para o curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação está descrito no Anexo III.
41
11. METODOLOGIA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação é organizado em
módulos, na modalidade a distância, com momentos presenciais no início e
término de cada módulo, e avaliação presencial.
Cada módulo é planejado pela equipe docente do curso, articulando o
programa de ensino em cada eixo curricular e entre estes. São eleitos temas
integradores e atividades conjuntas (seminários, visitas, oficinas, trabalhos
acadêmicos) com o objetivo de atingir essa articulação interdisciplinar com
contextualização mais ampla possível em cada unidade e em cada módulo.
É importante ressaltar que a escolha das metodologias de ensinoaprendizagem é de responsabilidade de cada docente. Cabe a cada docente
escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos
conteúdos a serem desenvolvidos na sua disciplina. Cabe ainda, a cada
docente, buscar fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de
avaliação sejam por si só, formas de desenvolvimento de competências dos
discentes. Para tanto o que se requer dos docentes do curso é: foco nos
objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competências
relacionadas; foco nos objetivos da disciplina; visão sistêmica (capacidade de
ver a importância de sua disciplina, no conjunto das disciplinas do curso e a
importância destas para os objetivos do curso e para realização do perfil
desejado do egresso); trabalho em equipe; liderança (da classe) pela
competência e pelo exemplo; atualização e atratividade das aulas com foco na
otimização do aprendizado dos discentes.
Cada disciplina será desenvolvida no ambiente virtual Moodle, onde
semanalmente será disponibilizado ao aluno um material de leitura referente
ao assunto programado para semana, bem como links e sugestões de pesquisa
para o aprimoramento do conhecimento. Além disso, o aluno deverá participar
das atividades semanais propostas pelo professor na plataforma virtual, tais
como: questionários, fóruns (de dúvidas e autoavaliação), chats, etc. As
atividades serão acompanhadas e monitoradas por tutores qualificados.
42
12. SISTEMA DE TUTORIA
12.1 Descrição Geral
O curso terá um sistema tutorial que é uma organização institucional
envolvendo professores, tutores e orientadores acadêmicos, procedimentos
administrativos, tecnológicos e educacionais que no conjunto objetivam
particularmente o atendimento às necessidades de ensino-aprendizagem do
aluno na modalidade de EaD, tendo como referência a disponibilização de
informações e recursos didático-pedagógicos que possibilitem os estudos de
forma autônoma com qualidade e promovam a interação humana fundamental
para o processo de aprendizagem.
A tutoria é compreendida como um dos elementos do processo educativo
que possibilita a (res)significação da educação a distância, principalmente em
termos de possibilitar, em razão de suas características, o rompimento da
noção de tempo/espaço da escola tradicional: tempo como objeto, exterior ao
homem, não experiencial.
Na educação a distância, a interlocução aluno/orientador é exclusiva.
Professor ou tutor, paradoxalmente ao sentido atribuído ao termo “distância”,
devem estar permanentemente em contato com o aluno, por meio da
manutenção de um processo dialógico, em que o entorno, o percurso,
expectativas, realizações, dúvidas, dificuldades, etc., sejam elementos
dinamizadores desse processo. Por esta razão, essa dimensão da orientação
impõe uma relação em que o número de alunos por orientador permita um
acompanhamento muito próximo. No curso, esta relação será de 1 orientador
para cada 25 alunos.
A tutoria será organizada em cada polo, que funciona como Centro de
Apoio, contará com 1 coordenador de polo e uma equipe de tutores numa
relação de 25 alunos por tutor.
O coordenador de polo será o responsável pela supervisão, nos Polos das
operações referentes à tecnologia de ensino à distância, equipamentos e
materiais de consumo, infraestrutura operacional (videoteca, biblioteca,
equipamentos de multimídia, redes de comunicação, ambiente virtual),
controles administrativos, financeiros e operacionais. O Coordenador de Polo,
assessora, também, tecnicamente a equipe de tutores e presta atendimento
aos alunos da região abrangida pelo polo.
Os coordenadores de polo serão escolhidos por processo seletivo, que terá
como critérios para o candidato à função o seguinte: (i) graduação ou pósgraduação em áreas da educação; (ii) disponibilidade para deslocamento para
os municípios que participam do projeto; (iii) dedicação compatível a uma
jornada de 40 horas, com disponibilidade de, quando necessário, trabalhar em
finais de semana; (iv) residir na região polo. Após a seleção, os candidatos
devem participar do processo de formação em curso sobre EaD, a participação
43
de grupos de estudos sobre o material didático do curso e questões relativas
ao processo de orientação.
Juntamente com os coordenadores de polo, cada equipe de tutores se
responsabilizará pelo processo de acompanhamento da vida acadêmica dos
alunos, em todos os níveis. Os meios utilizados na tutoria envolvem a
comunicação para acompanhamento e orientação no processo de ensinoaprendizagem será on-line e/ou presencial e acontecerá por meio de plantões
previamente definidos ou a qualquer momento, usando os mecanismos
existentes no ambiente virtual de aprendizagem.
Para garantir o processo de interlocução permanente e dinâmico, a
tutoria utilizará não só a rede comunicacional, viabilizada pela internet, mas
também outros meios de comunicação. Dentre esses outros meios estão:
telefone, fax, correio e rádio, que permitirão que todos os alunos,
independentemente de suas condições de acesso ao centro tecnológico do
município sede, possam contar com o serviço de orientação e de informações
relativas ao curso.
É dada ao aluno a opção também de realizar a orientação de forma
presencial. Os tutores estarão disponíveis no centro de apoio do município
sede da região polo. Essa orientação será complementada na forma de
comunicações aluno-professor, aluno-tutor e aluno-aluno, empregando
contatos Internet, telefone, fax e correspondência.
Os recursos da Internet serão empregados com vistas a disseminar
informações sobre o curso, abrigar funções de apoio ao estudo, além de
proporcionar acesso ao correio eletrônico, fóruns e chat. Serão também
realizados trabalhos cooperativos entre os alunos.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle a ser utilizado envolverá
toda a comunicação e divulgação dos materiais do curso. A videoconferência
poderá também ser utilizada como ferramenta para a interlocução professoraluno-tutor. Por meio do Sistema de Acompanhamento cada aluno receberá
retorno individualizado sobre o seu desempenho, bem como orientações e
trocas de informações complementares relativas a conteúdos abordados, de
exercícios desenvolvidos, e principalmente dos que tenham sido respondidos
de forma incorreta, propiciando-se novas elaborações e encaminhamentos de
reavaliações.
Por meio da tutoria é possível garantir o processo de interlocução
necessário a qualquer projeto educativo. Assim, o aluno é acompanhado pela
Internet pelo tutor presencialmente na unidade. O tutor realiza a mediação do
processo de ensino e aprendizagem entre aluno, docente e coordenação. É ele
que, com as orientações do professor especialista, que ministra as aulas,
realiza as atividades de avaliação das atividades constantes do portfólio do
aluno, além de disponibilizar aos alunos orientações sobre conteúdo das
disciplinas e das atividades. O tutor presencial acompanha o desenvolvimento
das videoaulas e demais atividades, encaminhando as dúvidas dos alunos aos
44
docentes e tutores online. Os tutores online também são responsáveis por
atividades como pratica e estágio. Os alunos recebem informações sobre quem
é seu tutor online e o seu contato por e-mail, no inicio do curso.
O sistema tutorial tem como agentes principais os professores
ministrantes das disciplinas, professores autores e os tutores. Esses
profissionais deverão apresentar o seguinte perfil e atribuições.
Professores ministrantes:
Os professores ministrantes são professores especialistas de áreas afins
das regiões que compõem os polos envolvidos no projeto. São responsáveis
pelo acompanhamento do desenvolvimento da disciplina/módulo, nas
atividades de apoio tecnológico, pedagógico, administrativo e logístico, têm, no
mínimo, especialização na área do curso e domínio das TIC. As atribuições do
professor ministrante são:
apoiar os tutores em atividades de conferência de relatórios;
encaminhar questões às áreas correspondentes (técnica, pedagógica,
pesquisa e atendimento);
observar o bom funcionamento dos recursos utilizados;
monitorar o acesso dos alunos ao ambiente virtual de aprendizagem;
acompanhar o desenvolvimento do cronograma de trabalho – entrega
de trabalhos;
participar da capacitação sobre o uso ambiente virtual de
aprendizagem;
conhecer e participar das discussões (com tutores) relativas à
confecção e uso do material didático;
detectar os principais problemas dos alunos, diagnosticando suas
causas e procurando saná-los com o apoio do Colegiado do Curso;
auxiliar o aluno a superar dificuldades, orientando-o individualmente
e/ou coletivamente;
estimular o aluno a manter seu ritmo de aprendizagem;
reforçar o trabalho do aluno, dando-lhe uma visão global do tema
estudado, situando o que foi aprendido no conjunto das disciplinas;
indicar ao aluno que não teve o desempenho mínimo na avaliação, as
atividades que deverá realizar para passar ao módulo seguinte;
motivar o aluno, auxiliando-o a compreender as relações do estudo
com seus interesses particulares e profissionais;
colocar à disposição do aluno material de consulta bibliográfica,
materiais audiovisuais e outros;
participar do processo de avaliação do curso;
facilitar aos alunos a integração e uso dos distintos recursos postos à
sua disposição;
fomentar o uso da biblioteca, laboratórios e mediateca do polo de EaD;
incentivar e orientar os alunos a consultar bibliografia complementar
aos textos didáticos sugeridos;
45
participar da organização e da aplicação das atividades de avaliação de
desempenho que serão realizadas presencialmente no polos;
contatar os tutores quando necessitarem de orientações de ordem
pedagógica ou administrativo-acadêmica;
manter contato com o Colegiado do Curso informando sobre o
desenvolvimento dos alunos, as dificuldades encontradas, a
pertinência e adequação dos materiais instrucionais, das atividades de
aprendizagem e do sistema de comunicação;
ajudar a organizar e manter em ordem os registros acadêmicos, o
patrimônio e a biblioteca do polo;
participar do processo de avaliação de desempenho dos alunos;
avaliar, com base nas dificuldades dos alunos, os materiais didáticos
utilizados no curso;
participar do processo de avaliação do curso.
Professores conteudistas:
O professor conteudista é o responsável pela elaboração de materiais
didáticos e deverá: (i) ter mestrado (ou doutorado) na área em que será
responsável pela autoria do material didático; (ii) possuir conhecimento
expressivo na área referente ao conteúdo das disciplinas sob sua
responsabilidade autoral; (iii) ter experiência docente e domínio na utilização
das TIC; (iv) conhecer as técnicas de elaboração de materiais para a EaD,
integrando a equipe interdisciplinar que irá elaborar os materiais didáticos; e
(v) ocupar, preferencialmente, a função de professor formador de sua
disciplina. O professor conteudista tem como atribuições:
redigir os conteúdos disciplinares na área de seu conhecimento
profissional e/ou formação acadêmica;
participar de reuniões para avaliação dos cursos em que seja professor
conteudista;
revisar os materiais didáticos sob sua responsabilidade, após
avaliação do coordenador, tutor e alunos;
acompanhar o desenvolvimento dos cursos, zelando pelo cumprimento
de seus objetivos;
participar do processo de seleção e capacitação dos tutores;
organizar, em conjunto com o Coordenador do Curso, o processo de
avaliação da aprendizagem;
acompanhar as atividades desenvolvidas pelos tutores;
participar da organização e veiculação das videoconferências e fóruns
de debate.
O professor conteudista poderá também, atuar como professor
ministrante das disciplinas para as quais lhe foi delegada a competência de
redigir os materiais didáticos ou de disciplinas que são afins com sua área de
formação.
46
Tutores:
Os tutores devem ter no mínimo graduação na área do curso, experiência
docente, conhecimentos na área referente aos conteúdos das disciplinas sob
sua responsabilidade tutorial, disponibilidade de horários para o atendimento
aos alunos e domínio na utilização das TIC. O tutor tem como atribuições:
dar atendimento personalizado e de forma efetiva aos alunos;
motivar os alunos no que tange ao processo ensino-aprendizagem;
assessorar os alunos no desenvolvimento das atividades propostas nos
materiais didáticos;
assessorar os alunos no desenvolvimento das atividades pedagógicas
por intermédio do ambiente virtual de aprendizagem;
administrar o processo de avaliação durante o desenvolvimento das
disciplinas sob sua responsabilidade;
orientar e avaliar os trabalhos de conclusão de curso afins a sua
disciplina;
orientar e supervisionar as atividades teóricas e práticas da prática de
ensino compatíveis com sua formação profissional e acadêmica;
participar dos encontros presenciais com os alunos;
participar das reuniões de avaliação do curso;
participar da capacitação dos alunos no uso do ambiente virtual de
aprendizagem;
corrigir as atividades de avaliação e dar um feedback aos alunos;
participar de videoconferências, de fóruns virtuais e chats, na tutoria
virtual especificamente;
exercer ou já ter exercido a atividade docente e ter conhecimentos
básicos sobre o processo de ensino e aprendizagem na modalidade a
distância;
possuir habilidades comunicativas para, de forma eficiente, interagir
com o aluno e o grupo a distância;
ter conhecimento e destreza ao utilizar as TIC;
demonstrar maturidade intelectual e emocional que lhe permite lidar
com situações-problema, bem como perceber e tratar adequadamente
diferenças, sejam elas pessoais ou culturais;
ser capaz de articular-se rapidamente com o grupo com o qual está
temporariamente trabalhando, demais tutores, professores e
coordenadores do curso.
Será exigida do tutor a responsabilidade de gerir o processo de ensino e
aprendizagem dos seus alunos na modalidade a distância. Cada tutor irá
atender até no máximo 25 alunos por turma, comprometendo-se a
acompanhar diariamente o desempenho dos alunos no ambiente virtual de
ensino e aprendizagem. Caberá ao tutor oferecer assistência metodológica e
pedagógica com relação aos conteúdos abordados no âmbito da disciplina,
motivar diariamente a participação dos alunos, esclarecer suas dúvidas e
47
resolver problemas de ordem pedagógica que porventura surjam no decorrer
da disciplina que estiverem tutorando. Os tutores auxiliam os professores
ministrantes na avaliação do processo de aprendizagem dos alunos.
Os tutores atuam junto ao professor ministrante, como mediadores e
orientadores das atividades, acompanhando o desenvolvimento de cada aluno
e turma, especialmente por meio dos recursos e instrumentos oferecidos pelo
ambiente virtual de aprendizagem, bem como por outras formas de
comunicação.
12.2 Processo de Seleção, Formação e Acompanhamento dos
Tutores
O processo de seleção de tutores é uma das etapas necessárias para que
o curso venha funcionar e requer um conjunto de ações e parcerias entre o
curso e a Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (CIED) da
UFAL, bem como entre os Núcleos Internos da CIED e eventualmente entre
órgãos externos a CIED.
A primeira etapa para se processar a seleção de tutores inicia-se com o
levantamento da demanda de tutores necessária para atender a quantidade de
vagas ofertadas. Este levantamento pode ser feito pelo Coordenador de Tutoria
do Curso juntamente com o Núcleo de Tutoria.
Após identificar o quantitativo de tutores é necessário elaborar o edital
que conduzirá todo o processo seletivo. Para o edital é de responsabilidade do
Coordenador de Tutoria encaminhar ao Núcleo de Tutoria informações
referente ao perfil do tutor, que consiste em indicar a formação mínima
exigida.
Para o exercício da tutoria nos cursos vinculados a CIED é necessário
que o candidato atenda aos critérios da CAPES, conforme Ofício Circular
20/2011 DED/CAPES de 15 de dezembro de 2011 e Ofício Circular 21/2011
DED/CAPES de 16 de dezembro de 2011, os quais orientam que o tutor deve:
a) ser portador de diploma de curso de Graduação e Pós-Graduação,
devidamente registrado, que configure a formação na área da disciplina ou do
curso em que pleiteia a atuação e;
b) apresentar documentação comprobatória (declaração, por exemplo) de
vínculo com o setor público, ou seja, ser servidor público concursado de
qualquer esfera administrativa (federal, estadual ou municipal) ou ser aluno
de programa de pós-graduação de Instituição de Ensino Superior pública,
reconhecido pela CAPES. Outros critérios podem ser incluídos de acordo com
as especificidades de cada curso.
Para efeitos administrativos a atividade de tutoria é dividida em duas
modalidades: tutor online e o tutor presencial. O tutor online mantém o
acompanhamento ao aluno via Internet e por outros meios de comunicação,
48
enquanto o tutor presencial tem uma carga horária de trabalho presencial no
polo de apoio presencial.
No que concerne a vaga destinada a tutoria presencial orienta-se que o
candidato preferencialmente resida no município sede ou proximidades do
polo para o qual está concorrendo, uma vez que a UFAL está desobrigada a
ofertar qualquer ajuda de custo, diárias, passagem, seguro de vida ou
quaisquer outros mecanismos e/ou instrumentos semelhantes referente à
atuação da tutoria presencial nos polos de apoio presencial.
Durante a elaboração do edital será discutido também qual(ais) o(s)
tipo(s) de instrumento(s) de seleção que será(ão) contemplado(s) (por exemplo:
prova objetiva, prova de redação, entrevista, análise curricular entre outros)
no certame, bem como também será definido quem se responsabilizará por
cada etapa do processo seletivo.
Após a conclusão do edital, publicação e seleção dos tutores os
candidatos são encaminhados para um curso básico de Habilitação em
Tutoria, o qual é ofertado pela CIED/UFAL.
A etapa da formação é conduzida pelo Núcleo de Formação da CIED em
parceria com o Núcleo de Tutoria é uma etapa de grande importância, pois
busca oferecer aos futuros tutores um espaço de reflexão sobre o cenário da
Educação a Distância e as atividades da tutoria, bem como oportunizar
formação junto ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e demais recursos
administrados em função das especificidades do curso.
Neste sentido, após o resultado final são convocados para o curso de
Habilitação em Tutoria os candidatos aprovados segundo os critérios previstos
no edital de seleção. Logo, os participantes do curso de Habilitação em Tutoria
se aprovados na formação recebem um Certificado de Habilitação em Tutoria.
O candidato reprovado no curso de formação tem a possibilidade de
participar de uma nova oferta do curso apenas uma vez.
A participação no curso é obrigatória, tendo em vista que o candidato em
qualquer tempo que for convocado para atuar como tutor deverá
obrigatoriamente apresentar o Certificado de Habilitação em Tutoria no ato da
assinatura do Termo de Compromisso junto a CAPES.
Os demais candidatos aprovados, seguindo a ordem de classificação,
poderão em qualquer tempo serem convocados para o Curso de Habilitação de
acordo com as necessidades dos cursos.
49
13. ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS
Para o atendimento do decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004,
serão selecionados 10% dos tutores especializados em Linguagem Libras,
Braile e de Ledores.
14. MATERIAL DIDÁTICO DO CURSO
As mídias utilizadas no curso serão o material impresso e digital, como
mídia principal, além do computador, como mídia auxiliar para que os alunos
tenham a possibilidade de interagir com os colegas, tutor, professor, membros
da equipe pedagógica e instituição, pela da Internet. Para acesso a este
recurso, o aluno terá a disposição nos polos, de computadores conectados a
Internet no Ambiente Virtual de Aprendizagem. E, ainda, como complemento,
nos encontros presenciais ou em atividades extracurriculares, o docente (ou
tutor) poderá utilizar o recurso da videoconferência que simularia uma sala
virtual.
O aluno terá a disposição, no Ambiente Virtual de Aprendizagem, fórum e
chat. Neste ambiente o professor poderá disponibilizar propostas para
discussão entre os alunos, com a presença virtual ou não do professor ou dos
tutores. Na página virtual do curso, o professor de cada módulo também
poderá disponibilizar materiais complementares para acesso aos alunos, tais
como links para acesso à página na Internet ou outros materiais. O material
didático que os alunos irão receber e utilizar compõe-se de:
Guia do aluno: traz os direitos e deveres dos alunos, vantagens e
compromissos e esclarecendo os passos da vida acadêmica do aluno.
Inclui orientações quanto a: coordenação do curso, secretaria
acadêmica, biblioteca, avaliação da aprendizagem, direitos e deveres
do corpo discente.
Guia do curso: contêm informações específicas do curso, tais como
objetivos, estrutura organizacional do curso, sistema de avaliação e
frequência, grade curricular, recursos e materiais didáticos,
orientações do que é e como estudar à distância, sistemática
operacional, interatividade, comunicação, tutoria e acompanhamento.
Módulos: material em que o aluno vai buscar o conteúdo para a
aprendizagem. Nele encontra-se o conteúdo, as atividades reflexivas,
de fixação e de avaliação, textos dos professores, leituras
complementares e obrigatórias, materiais complementares (indicações
para sites na Internet, músicas, livros, artigos, filmes). Gráficos, fotos,
tabelas, ilustrações e uma diagramação adequada enriquecem o
projeto, contribuindo para uma maior compreensão do conteúdo.
Esses materiais serão disponibilizados em mídia impressa, por meio de
50
módulos e guias de estudos e digital (CD-ROM e on-line) no Ambiente
virtual de ensino e de aprendizagem.
Livros: Os livros indicados pelos autores dos módulos, como leitura
obrigatória, estarão à disposição dos alunos na biblioteca dos polos.
As bibliotecas poderão fazer empréstimos entre si, possibilitando a
otimização do uso dos seus recursos bibliográficos. A constituição da
biblioteca de cada polo levará em consideração, na construção do seu
acervo, a aquisição de até quatro obras constantes nas referências
bibliográficas de cada disciplina, consideradas as mais importantes
para a construção e aprofundamento do conhecimento da área de
estudo;
Videoaulas: Cada disciplina do curso de BSI da UFAL terá um vídeo
de apresentação da disciplina (de até 5 minutos) e uma videoaula para
cada unidade/semana (de até 15 minutos). Essa videoaula será
produzida no Instituto Zumbi dos Palmares (IZP) e será editada no
Núcleo de Produção de Materiais da CIED.
Ambientes de Aprendizagem: para possibilitar a comunicação
contínua entre alunos, professor e tutores do curso será utilizada a
plataforma Moodle disponibilizada pelo MEC e indicada como
plataforma de apoio para cursos de EaD. Esta plataforma tem como
objetivo o desenvolvimento de um ambiente multimídia para educação
presencial, semipresencial e a distância, baseado na Internet. Esta
ferramenta permite: (i) fornecer mecanismos de comunicação
assíncrona, oportunizando assim, que o educando trabalhe dentro de
seu próprio ritmo de aprendizagem e em seu tempo disponível, além
da comunicação síncrona, que lhe exige uma participação efetiva no
grupo de trabalho para uma avaliação do seu progresso pelo educador;
(ii) disponibilizar mecanismos ao educador para avaliar e acompanhar
o progresso da aprendizagem dos alunos; (iii) criar alternativas
individuais, quando necessário, na construção do conhecimento do
educando; (iv) superar o ambiente de sala de aula tradicional,
apresentando a informação de uma forma mais interativa, propiciando
ao educando participar mais ativamente da elaboração e construção
do conhecimento, tanto individual como em grupo.
Os fóruns de discussão serão organizados e mediados pelos professores e
tutores tendo em vista a troca de ideias e o aprofundamento de conteúdos que
estão sendo estudados pelos alunos ou das atividades que estão sendo por
eles desenvolvidas. Os alunos que tiverem acesso à Internet a partir de suas
residências ou municípios poderão acessar o fórum, a partir do laboratório de
informática do polo a que está vinculado.
Nos momentos a distância, o aluno realizará estudos individuais sobre os
assuntos específicos e as atividades pedagógicas previstas para cada módulo.
51
Nesses momentos, ele poderá contar com os tutores e orientadores acadêmicos
por meio de plantões pedagógicos a distância e presenciais. Para aqueles que
dispuserem de um computador conectado à Internet, o atendimento também
será efetuado pela Internet. Além disso, poderão participar de uma sala de
bate-papo para se comunicarem com os colegas quando o desejarem.
14.1 Processo de Produção de Materiais Didáticos
As orientações sobre o processo de produção de materiais didáticos
seguem as diretrizes especificadas pelo Núcleo de Produção de Materiais da
Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (CIED) da UFAL.
O Curso de Sistemas de Informação adota o processo de produção de
material didático da CIED. O núcleo de produção de material didático da CIED
disponibiliza um modelo para o preenchimento, tendo como objetivo atender
às exigências dos Referenciais de Qualidade de Materiais Didáticos, sugeridos
pelo Ministério da Educação.
Fluxo de produção alinhado à necessidade de produção em larga escala,
considerando uma produção colaborativa do material didático da UFAL:
Fonte: SANTOS e PINTO, 2012.
52
Segue a relação dos recursos humanos envolvidos com a produção de
materiais didáticos do Curso de Sistemas de Informação.
Pessoal envolvido com a Produção de Materiais:
53
15. ENCONTROS PRESENCIAIS E FREQUÊNCIA
Os encontros presenciais são momentos em que alunos e tutores se
reúnem para a socialização do conhecimento, integração, explicações de novos
conteúdos, trabalhos em grupo e avaliações individuais e/ou em grupo. Os
encontros presenciais serão realizados no polo de atendimento ao curso. Cada
módulo/disciplina contará no mínimo com dois encontros presenciais, com
um intervalo médio de 30 dias entre eles. A presença dos alunos nos
encontros presenciais é obrigatória em 75% do total de horas.
Os alunos participarão de atividades programadas de acordo com os
objetivos do curso: plantões pedagógicos, aulas práticas, videoconferências,
trabalhos de campo, fóruns de discussão e avaliações da aprendizagem.
Nos plantões pedagógicos presenciais, os tutores e professores
disponibilizarão horários semanais para atendimento personalizado (tutoria
individualizada) ou em pequenos grupos (tutoria grupal) aos alunos. Os
horários serão estabelecidos em função das necessidades discentes e de suas
disponibilidades de tempo de estudo. Estas serão identificadas, por meio de
questionário individual, no momento em que os alunos fizerem a matrícula no
curso e repassadas aos orientadores acadêmicos para organização dos
plantões pedagógicos. Durante estes plantões, os tutores deverão orientar os
alunos, visando ajudá-los a superar as dificuldades que se lhes apresentam
quanto à aprendizagem dos conteúdos, inserção no curso, organização do
tempo de estudo, realização das atividades de estudo programadas.
54
16. ACOMPANHAMENTO DO ALUNO
Para o acompanhamento do aluno durante o curso, o Colegiado do curso
utilizará, além da tutoria, orientador acadêmico e professores, telefone, e-mail
e, se necessário, a correspondência impressa.
O aluno terá um acompanhamento sistemático e contínuo em seu
processo de estudo e em suas atividades escolares, feito pelo tutor local, que
irá anotando suas observações em fichas próprias de registro, e pelo
coordenador de tutoria, por meio das ferramentas de avaliação oferecidas pela
plataforma do curso.
Serão observados e analisados, entre outros: método de estudo do
aluno; empenho na realização das atividades propostas; interesse e a iniciativa
para a leitura, estudo e a pesquisa; participação nas atividades presenciais;
participação nas videoconferências e nos fóruns; capacidade de questionar,
refletir e criticar os conteúdos e abordagens propostas na disciplina;
interlocução com os tutores e colegas de curso; acompanhamento das
discussões e abordagens propostas no material didático.
Se necessário, o aluno será aconselhado a reavaliar seu método de
estudo. Neste caso, os tutores providenciarão aconselhamento e/ou
providenciarão intervenções para ajudá-lo a superar as dificuldades de
aprendizagem identificadas.
16.1 Apoio ao Aluno
A UFAL, por meio da Pró-Reitoria Estudantil – PROEST, tem ampliado o
atendimento, operacionalizado e fortalecido a política de assistência
estudantil, uma vez que dados estatísticos comprovam que 41,37% dos nossos
discentes têm a renda familiar compreendida entre um e quatro salários
mínimos (pesquisa realizada em 2007) e destes, 86,22% tem na composição
familiar de três a seis membros. Assim, constata-se que parcela significativa
da comunidade universitária advém de camadas com baixo poder aquisitivo e
que demandam assistência social.
Os discentes do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação podem
desfrutar dos diversos programas e de ações de assistência estudantil da
PROEST. Os programas e ações da PROEST têm atuado nos aspectos mais
relacionados às desigualdades sociais, inserindo-os nas políticas de
assistência à saúde, moradia, alimentação, nos programas de formação
profissional e cidadã, cuja ajuda financeira permite o custeio das despesas
com transporte, material acadêmico bem como nas atividades culturais,
científicas e acadêmicas. Entre as políticas desenvolvidas e trabalhadas pela
PROEST estão:
55
Políticas na Área da Saúde – A Assistência odontológica é prestada
pelo Gabinete Odontológico da UFAL, que tem na sua composição 08
(oito) profissionais odontólogos e 06 (seis) na área de apoio (05
auxiliares e 01 estagiária). A assistência médica é realizada por meio
do Hospital Universitário, de acordo com a demanda apresentada, com
o encaminhamento do discente pela PROEST e articulação com a
Secretaria da Direção do Hospital Universitário que agenda as
consultas.
Programa Restaurante Universitário – este programa proporciona à
comunidade universitária condições de permanência aos discentes de
graduação ao garantir o direito a alimentação com qualidade. Em sua
dinâmica, este programa tem contribuído para o atendimento das
diferentes realidades postas: (i) minimizando os efeitos das
desigualdades sociais ao selecionar comensais da graduação; (ii)
proporcionando o desenvolvimento das ações das atividades
estudantis com a concessão de 20 (vinte) cortesias diárias para o
Diretório Central dos Discentes; (iii) realizando pesquisas para o
cálculo das necessidades calóricas junto a comunidade do restaurante
por meio da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso do curso de
nutrição. A política de alimentação é fundamental como processo de
inclusão, pelo seu raio de abrangência, que visa atender às
necessidades socioeconômicas do discente de graduação, incentivando
e apoiando eventos acadêmicos, culturais e como espaço de integração
e convivência. Este programa é restrito aos discentes do Polo de
Maceió.
Programa de Bolsa Permanência – este programa tem como objetivo
contribuir para a formação profissional e cidadã do discente,
possibilitando sua inserção em ações e atividades acadêmicas e
proporcionando a inclusão digital, ou o seu aprimoramento.
Programa Cultural e Desportivo – O resgate do programa de
assuntos desportivos juntamente com o curso de Educação Física,
realizado durante 2007 comprovou a sua importância, por meio da
adesão da comunidade universitária, proporcionando a integração, a
melhoria da qualidade de vida e a reafirmação que o desenvolvimento
dessas atividades no Campus A. C. Simões reforça-o como espaço de
convivência. Garantir a presença do discente o maior tempo possível
na universidade é muito importante para melhorar o desempenho
acadêmico e a prática esportiva contribui muito para fixá-los na
universidade. Com a prática de esportes e a formação de equipes, os
discentes são ajudados a abraçar a instituição na sua plenitude e, com
a identidade institucional fortalecida pelo esporte, aumentando as
chances de êxito acadêmico. Outra perspectiva é a realização de
festival universitário de música e desenvolvimento de projetos
culturais elaborados por discentes.
56
Programa de Apoio e Incentivo a Participação em Eventos – Este
programa tem proporcionado o intercâmbio cultural e a disseminação
de novos conhecimentos, pela apresentação de trabalhos científicos e a
promoção de eventos estudantis e acadêmicos.
57
17. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O processo avaliativo se dará durante todo o desenvolvimento do curso,
tendo como pressupostos básicos a avaliação participativa e processual,
atendendo aos diversos níveis de avaliação, tais como: a avaliação da
aprendizagem, do material utilizado, da metodologia tanto do professor quanto
do curso.
A avaliação didático-pedagógica está fundamentada numa perspectiva
emancipatória onde o aluno, a partir da reflexão da sua prática pedagógica
associando-a aos conceitos teóricos discutidos ao longo do curso permita-lhe
desenvolver uma proposta de autonomia pessoal e desenvolvimento
profissional que extrapole os modelos tradicionais de avaliação.
A importância desta avaliação processual, nos seus diversos níveis,
constitui-se uma prática constante de realimentação, possibilitando as
intervenções que se fizerem necessárias, como forma de minimizar os possíveis
óbices do processo. O modelo avaliativo da aprendizagem desenvolve-se de
forma quantitativa e qualitativa de acordo com as normatizações da UFAL.
Como forma de garantia da qualidade do curso, por meio do atendimento
ao aluno e salvaguardando a prática docente, torna-se necessária à
implementação de duas etapas nesse estágio avaliativo: a avaliação do
professor pelo aluno; e a autoavaliação do professor no Colegiado de Curso.
Tal forma de avaliação proporciona uma maior fidedignidade ao trabalho
docente, detectando aptidões e embasamento teórico-metodológico que se faz
necessário na metodologia a distância. Nesse nível, a avaliação inicia-se desde
o processo de planejamento perpetuando-se ao longo de todo o
desenvolvimento do curso, além de subsidiar a possível reoferta desse projeto.
A avaliação da aprendizagem na EaD apresenta as seguintes
características: aberta: utilizando-se de mais de um meio para a realização
(textos, pesquisas, questionários, impressos); realizável a qualquer
momento, dependendo mais do aluno e de seu próprio processo de
aprendizagem que das especulações e conveniências do docente. A avaliação
aberta é seguida da atitude prescritiva do professor que oferece informações
sobre os erros cometidos e suas possíveis causas, orientando sobre a resposta
correta.
A avaliação da aprendizagem consiste de um processo sistemático,
continuado e cumulativo que contempla: diagnóstico, acompanhamento,
reorientação e reconhecimento de saberes, competências, habilidades e
atitudes; diferentes atividades, ações e iniciativas didático-pedagógicas
compreendidas em cada componente curricular; análise, a comunicação e
orientação periódica do desempenho do aluno em cada atividade, fase ou
conjunto de ações e iniciativas didático-pedagógicas; prescrição e/ou
proposição de oportunidades suplementares de aprendizagem nas situações
de desempenho considerado insuficiente em uma atividade, fase ou conjunto
58
de ações e iniciativas didático-pedagógicas. O processo de avaliação da
aprendizagem constará de:
a) Exercícios avaliativos: exercícios pertinentes aos módulos didáticos.
Ao término de cada módulo, constará um conjunto de exercícios
avaliativos. A interatividade dos alunos entre eles, com os tutores e
orientadores acadêmicos é fortemente estimulada na realização dos
exercícios avaliativos, visando a implementar processos de ensino e
aprendizagem de sucesso. Nos polos de EaD, incentiva-se também, os
alunos a trabalharem em grupo, utilizando as TIC disponíveis. Tais
exercícios, bem como um relatório sucinto, a respeito das atividades
desenvolvidas, a ser elaborado pelos tutores, serão enviados aos
professores formadores.
b) Avaliações a distância: essencialmente de caráter formativo. Podem
se constituir, de acordo com a essência do módulo, de trabalhos
enviados para os polos pelos tutores e por eles corrigidos, ou de
exames a distância, com prazo para retorno das soluções. São9
atividades avaliativas nas quais se procurará verificar o processo de
construção do conhecimento proposto pelo módulo ou atividade de
curso, bem como o progresso na aquisição de habilidades e
competências previstas para o aluno. Elas serão elaboradas pelo
professor do módulo e discutidas com os tutores coordenadores. A
escolha dos instrumentos para obtenção de dados e informações
envolverá trabalhos escritos individuais ou em grupo; relatórios de
projetos ou de pesquisas; participação em trabalhos, seminários;
provas; estudo de caso, preparação e análise de planos; observação de
aulas; entrevistas; memorial; monografia; exercícios; redação de
textos; elaboração de material didático, comentários e resenhas sobre
textos e vídeos; resolução de problemas, solução de casos práticos.
Essas avaliações, devem incluir atividades em grupo, para estimular a
interação entre estudantes para compartilhar as dificuldades e buscar
soluções para os problemas.
c) Avaliações presenciais: os alunos realizarão, nos polos, uma
avaliação presencial ao final de cada módulo, considerando a exigência
legal do MEC para os cursos a distância. Os instrumentos e
estratégias escolhidos deverão estar articulados com os objetivos, os
conteúdos e as práticas pedagógicas adotadas. A avaliação será
elaborada pelo especialista do módulo e discutida com os tutores. O
processo de impressão, empacotamento e transporte da avaliação será
acompanhado pelo colegiado do curso, pelos tutores que também
estarão presentes nos polos no momento de sua aplicação.
d) Autoavaliação: deverá permear o material didático levando o aluno a
avaliar seu progresso e a desenvolver estratégias de metacognição ao
se conscientizar dos diversos aspectos envolvidos em seus processos
cognitivos. A autoavaliação auxiliará o estudante a tornar-se mais
59
autônomo, responsável, crítico, capaz de desenvolver sua
independência intelectual. O aluno realizará as atividades de
autoavaliação que se encontram no material didático. Sendo uma
forma de auto-observação e de autoconhecimento, elas permitirão que
o aluno avalie o seu progresso e desenvolva estratégias de
metacognição ao se conscientizar dos diversos aspectos envolvidos nos
seus processos cognitivos. A autoavaliação auxiliará o aluno a tornarse mais autônomo, responsável, crítico, capaz de desenvolver sua
independência intelectual.
A avaliação possibilitará ao aluno verificar os resultados que vai
alcançando no processo de aprendizagem e, se necessário, mudar sua forma
de participação no curso: empenhando-se mais, dando maior atenção às
atividades e disciplinas em que encontra maior dificuldade, revendo seu
método de estudo, planejando melhor seu tempo. À equipe pedagógica do
curso, ela possibilitará o acompanhamento do desempenho escolar de cada
licenciando, de modo a identificar aspectos que demandem atenção especial,
visando buscar meios de ajudá-lo a superar suas dificuldades. Aos
responsáveis pela gestão do curso, a avaliação de desempenho do aluno
servirá como fornecedor de “pistas”, apontando para a necessidade de
mudança da prática pedagógica, de revisão dos materiais didáticos, do
desenvolvimento do curso e do próprio processo avaliativo.
A avaliação da aprendizagem será conduzida visando: (i) acompanhar o
desempenho escolar de cada licenciando, de modo a identificar aspectos que
demandem maior atenção; (ii) identificar formas de apoiar os alunos; (iii)
verificar se os objetivos e metas do curso e das disciplinas estão sendo
alcançados; (iv) obter subsídios para aperfeiçoamento do curso.
60
18. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Os mecanismos a serem utilizados no curso de BSI deve permitir uma
avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico –
ensino/aprendizagem, de acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise
diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do referido
Projeto Político Pedagógico do Curso. Devem ser utilizadas estratégias que
possam efetivar a discussão ampla do PPC mediante um conjunto de
questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas
deficiências, se existirem.
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação é avaliado, também e
fundamentalmente, pela sociedade por meio da ação-intervenção
docente/discente expressa na produção científica e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão universitária e estágios curriculares.
O Curso seguirá o roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das
condições do ensino. Este integra procedimentos de avaliação e supervisão
implementados em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394/96 –
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A avaliação em questão
contempla os seguintes tópicos:
organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação e material
didático;
corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho;
atuação e desempenho acadêmico e profissional;
infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
No âmbito da UFAL, a avaliação institucional respalda-se, de forma mais
ampla pelo Decreto no 3.860/2001, pelo qual o Ministério da Educação iniciou
o processo de revisão das atribuições e competências da sua Secretaria de
Educação Superior – SESu/MEC, do Conselho Nacional de Educação – CNE e
do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa Educacionais – INEP, cuja revisão
implicou na elaboração de seu planejamento estratégico, como parte do
Projeto Institucional das Instituições de Ensino Superior.
Ainda no nível interno, a UFAL instituiu, conforme as orientações do
SINAES, a Comissão Própria de Avaliação – CPA, nomeada pela Portaria no
484 de 12 de julho de 2004, composta por treze membros e contemplando os
diferentes segmentos representativos da comunidade acadêmica e da
sociedade alagoana.
Assumindo a avaliação sob uma concepção formativa com vistas ao
aperfeiçoamento dos agentes da comunidade acadêmica e das instituições de
ensino superior como um todo e como atividade estruturada, que permite a
verificação da qualidade institucional no sentido de sua responsabilização com
61
o social e no redimensionamento das ações da própria instituição, a UFAL
toma como parâmetro para a construção de seu Projeto de Autoavaliação
Institucional, a perspectiva de ser a avaliação um processo de
acompanhamento sistemático, com o intuito de supervisionar todas as
instâncias de que se compõe a Universidade, visando ao permanente
aperfeiçoamento de seus processos, no sentido da garantia da qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão. Desta forma, percebemos a autoavaliação
como elemento provocador da formulação de políticas educacionais, visando
estimular a adoção e o comprometimento de todos os segmentos da
comunidade acadêmica e da sociedade alagoana com a busca constante da
qualidade pedagógica e gerencial da UFAL.
62
ANEXO 1
REGULAMENTO GERAL DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE
CURSO DO CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO – UAB/UFAL
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente regulamento objetiva normatizar o Trabalho Monográfico,
denominado genericamente como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação a Distância tem como objetivo capacitar o aluno a
aplicar os conhecimentos obtidos durante o curso de forma integrada, sob a
supervisão de um professor orientador, por meio da elaboração de um
trabalho de pesquisa pura ou pesquisa e desenvolvimento.
Art. 3º - O TCC será desenvolvido com base nas orientações da disciplina
obrigatória, denominada de Metodologia da Pesquisa.
§ 1º - Esta disciplina terá carga horária de 60 (sessenta) horas/aula, a ser
desenvolvida do penúltimo semestre do curso e deverá contemplar aspectos
teóricos e metodológicos do Trabalho de Conclusão de Curso, bem como
possibilitar ao discente a elaboração do projeto a ser apresentado ao
orientador para aprovação.
Art. 4º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será desenvolvido por meio
de pesquisa individual ou em dupla, relatada na forma de trabalho científico e
terá como finalidade:
I. Possibilitar ao discente a iniciação à pesquisa, dando-lhe condições para a
publicação e apresentação de trabalhos científicos;
II. Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso;
III. Garantir a abordagem científica de temas relacionados à prática
profissional, inserida na dinâmica organizacional;
IV. Aprofundamento temático numa área do curso de graduação;
V. Desenvolvimento da capacidade crítico-reflexiva de
aplicação de conhecimentos na formação profissional.
63
interpretação e
CAPÍTULO II - CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TCC
Art. 5º - Para a realização do TCC são exigidas as seguintes condições:
I. Matrícula na disciplina Metodologia da Pesquisa;
II. Livre escolha do tema, disciplina ou objeto de estudo, pelo aluno, respeitada
a relação com os conteúdos das disciplinas e as atribuições profissionais do
curso;
III. Orientação técnico-científica, acadêmica, metodológica e acompanhamento
de professor integrante do quadro de pessoal docente do curso.
Art. 6º - O TCC deverá ser uma Monografia (ou um Artigo publicado) e deverá
ser elaborado de acordo com as orientações do Curso, que têm como base as
normas mais atuais da ABNT, no que diz respeito à elaboração de trabalhos
científicos.
CAPÍTULO III - DAS COMPETÊNCIAS
Art. 7º - A equipe articuladora do TCC é constituída pelos seguintes membros:
I. Coordenador de TCC: responsável pelo acompanhamento e administração
global do TCC;
II. Professor da disciplina de Metodologia da Pesquisa: professor do Curso de
Sistemas de Informação e responsável pela disciplina no sétimo semestre,
onde serão desenvolvidas as atividades de estruturação do TCC de acordo com
o Plano de Curso da disciplina;
III. Tutores: responsáveis por acompanhar e interagir com os alunos na
disciplina;
IV. Orientador: professor responsável pela orientação ao aluno, segundo
afinidade teórica e ou prática deste com o tema;
V. Coorientador: professor (titulação mínima de especialista) interno ou
externo a Universidade Federal de Alagoas - UFAL, vinculado à área de
pesquisa, responsável pela coorientação ao aluno;
VI. Aluno: estudantes matriculados na disciplina de TCC do curso de Sistemas
de Informação a Distância, responsável pela construção do TCC.
Art. 8º - Compete ao Coordenador de TCC:
I. Administrar e supervisionar de forma global a elaboração dos TCC de acordo
com este regulamento;
II. Mediar às relações entre alunos e orientadores;
III. Participar diretamente na avaliação de propostas de TCC;
64
IV. Orientar os acadêmicos na escolha de professores orientadores;
V. Informar a estrutura e apresentação do TCC ao Orientador;
VI. Cumprir os procedimentos administrativos referentes à disciplina TCC;
VII. Manter contato com os Orientadores do TCC, visando ao aprimoramento e
solução de problemas relativos ao seu desenvolvimento;
VIII. Coordenar o processo de constituição de Bancas Examinadoras definindo
um cronograma de apresentação dos TCCs bem como coordenar as demais
avaliações necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;
IX. Apresentar este Regulamento aos Orientadores de TCC;
X. Coordenar a apresentação dos TCCs;
XI. Gerenciar os projetos e arquivar documentos referentes aos TCCs;
XII. Articular e compatibilizar as diretrizes, organização e desenvolvimento dos
trabalhos;
XIII. Organizar a listagem de alunos por orientadores;
XIV. Coordenar, quando for o caso, o processo de substituição de
orientadores;
XV. Coordenar o processo de constituição de bancas examinadoras e definir o
cronograma de apresentação dos trabalhos a cada semestre letivo.
Art. 9º - Compete ao Professor da disciplina de Metodologia da Pesquisa do
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação a Distância:
I. Fornecer as orientações gerais do TCC e deste regulamento aos alunos e
acompanhá-los durante o semestre;
II. Divulgar aos alunos a lista dos professores orientadores e das linhas de
pesquisa de Sistemas de Informação disponíveis para o TCC;
III. Submeter a lista de temas e respectivos orientadores ao Coordenador para
aprovação;
IV. Proceder os registros referentes aos trabalhos e demais atividades dela
decorrente;
VI. Organizar as Bancas Avaliadoras dos projetos e elaborar o calendário de
suas atividades.
Art. 10 - Compete ao Orientador de TCC do Curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação a Distância:
I. Disponibilizar um horário de atendimento ao aluno, independentemente de
seu regime de trabalho;
65
II. Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as
suas fases;
III. Estabelecer o plano e cronograma de trabalho em conjunto com o discente;
IV. Informar o orientando sobre as normas, procedimentos e critérios de
avaliação respectivos, bem como verificar a autenticidade dos documentos
produzidos;
V. Presidir a Banca Examinadora do trabalho orientado;
VI. Registrar a frequência, o acompanhamento e a nota final da Banca
Examinadora;
VII. Propiciar ao aluno orientação referente à metodologia científica e técnicas
de apresentação do trabalho científico;
VIII. Supervisionar a utilização da bibliografia e das fontes;
IX. Comunicar à Coordenação de TCC, quando solicitado, sobre o andamento
do processo de orientação;
X. Informar qualquer anormalidade no que diz respeito ao desenvolvimento da
orientação do TCC e à assiduidade do orientando às reuniões de atendimento
e orientação à Coordenação de TCC;
XI. Avaliar o trabalho final e aprovar ou não o envio de cópias para a banca
examinadora. Ao conceder esta aprovação o Professor Orientador estará
avalizando o trabalho realizado pelo acadêmico;
XII. Garantir a correção de eventuais alterações solicitadas pela banca
examinadora quando da apresentação final, relativas ao projeto sob sua
orientação;
XIII. Cada professor poderá ter no máximo 5 (cinco) orientandos em TCC, por
semestre.
Art. 11 - É facultativa a existência do coorientador, sendo a sua presença
definida em comum acordo entre o professor orientador, a Coordenação de
TCC e o aluno.
Art. 12 - Compete ao Coorientador de TCC do Curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação a Distância:
I. Assessorar o aluno, fornecendo-lhe subsídios para realização das etapas do
TCC;
II. Manter estreita vinculação com o orientador, fornecendo-lhe subsídios para
análise e avaliação de etapas do trabalho;
III. Exercer e/ou praticar outros atos por delegação do orientador.
66
Art. 13 - Compete ao Aluno de TCC do Curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação a Distância:
I. Informar-se sobre as normas e regulamentos do TCC;
II. Cumprir as normas e regulamentos do TCC;
III. Cumprir o plano e cronograma estabelecido em conjunto com o seu
orientador, justificando eventuais ausências e confirmando orientações
recebidas;
IV. Respeitar o horário de atendimento estabelecido com o Orientador;
V. Escolher o tema, conforme orientações deste Regulamento;
VI. Escolher o Orientador; conforme orientações deste Regulamento;
VII. Elaborar uma proposta de trabalho, desenvolver essa proposta e a
monografia, sob a supervisão do Orientador, com critérios de ética e
autenticidade, respeitando, no uso de citações, as normas autorais e da ABNT;
VIII. Apresentar, no prazo determinado pelo professor da disciplina, o trabalho
escrito, dentro dos padrões exigidos;
IX. Participar de reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo
Orientador ou pelo Professor da Disciplina TCC.
CAPÍTULO IV - DA DEFESA E AVALIAÇÃO
Art. 14 - Critérios para apresentação do TCC na Banca Examinadora:
I. A apresentação oral do TCC está condicionada à aprovação na disciplina
TCC, que servirá como etapa de qualificação do trabalho;
II. A apresentação oral do TCC perante banca é obrigatória para todos os
alunos e poderá ser feita via teleconferência;
III. A Coordenação de TCC deverá estabelecer um período para entrega das
Monografias (ou Artigos Científicos), sendo publicado, após o mesmo, o
cronograma das bancas avaliadoras do semestre letivo, informando data, local,
horário e composição da mesma;
IV. O cronograma das bancas avaliadoras será publicado no Ambiente Virtual
de Aprendizagem. O aluno deverá buscar essa informação na Coordenação do
Curso, dando o seu ciente;
V. Bancas agendadas não serão prorrogadas. Casos excepcionais serão
analisados, mediante requisição por escrito do aluno;
67
VI. O aluno deverá comparecer no dia fixado para a defesa do TCC com 30
(trinta) minutos de antecedência, observado o horário marcado para a sua
defesa;
VII. O aluno terá de 15 (quinze) minutos a 30 (trinta) minutos para apresentar
o seu trabalho e outros 20 (vinte) minutos para responder questionamentos da
banca examinadora.
Art. 15 - A avaliação do TCC compreende:
I. Acompanhamento contínuo pelo professor orientador;
II. Avaliação final pela Banca Examinadora;
III. A avaliação do TCC será documentada em formulário específico preenchido
pelo presidente da Banca, onde devem constar as notas que cada examinador
atribuiu ao aluno, com as respectivas assinaturas.
Art. 16 - A banca examinadora de para avaliação do TCC será composta pelo
orientador, seu presidente, e mais dois professores indicados pelo Orientador
em comum acordo com a Coordenação de TCC.
§1º - A critério do Orientador de TCC, poderá integrar a Banca Examinadora:
um docente de outra instituição ou profissional considerado autoridade na
temática do TCC a ser avaliado.
§2º - Somente um dos membros da Banca Examinadora poderá ser externo à
instituição desde que preencha os seguintes requisitos:
I. Conhecer o regulamento de trabalho de Conclusão de Curso de Sistemas de
Informação a Distância;
II. Apresentar um resumo do curriculum vitae;
III. Não acarretar ônus para o Curso.
Art. 17 - A avaliação do TCC pela Banca Examinadora envolverá a apreciação
do trabalho escrito, de acordo com as normas do TCC.
Art. 18 - A nota mínima para aprovação do TCC é 7,0 (sete).
Parágrafo único - Não atingida nota 7,0 (sete), o aluno deverá reformular o
trabalho, segundo as indicações da Banca Examinadora, e reapresentá-lo no
período determinado pelo Coordenador de TCC.
Art. 19 - O processo de avaliação compor-se-á de análise dos seguintes
aspectos:
I.
Titulo adequado, relacionado com o conteúdo do trabalho,
observância das normas de apresentação de trabalhos técnicocientíficos e metodologia em conformidade com as normas atuais da
ABNT.
68
II.
Delimitação do tema, formulação do problema, hipóteses e/ou
suposições, objetivos claramente definidos, boa fundamentação
teórica e pesquisa bibliográfica adequada;
III.
Termos e conceitos importantes definidos;
IV.
Revisão da literatura organizada e atualizada;
V.
Metodologia atualizada para resolver o problema adequadamente e
corretamente aplicado;
VI.
Conclusão estabelecida de forma clara e coerente com a
apresentação dos dados e cumprimento dos objetivos descritos na
monografia;
VII.
Relato descrito com clareza;
VIII.
Apresentação oral do trabalho/implementação de forma clara e
consistente, criatividade, ideias inovadoras, capacidade de
argumentação, pertinência e/ou relação com temas relacionados à
temática do curso;
IX.
Respostas satisfatória às arguições da Banca Examinadora.
CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado
do Curso de Sistemas de Informação a Distância da Universidade Federal de
Alagoas - UFAL.
Art. 21 - Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
69
ANEXO 2
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO
DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Art. 1º - O presente regulamento tem como finalidade normalizar as atividades
complementares do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação a
Distância da Universidade Federal de Alagoas para o cumprimento das
orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas do Conselho
Nacional de Educação e Secretaria de Ensino Superior do Ministério de
Educação.
Art. 2º - Atividades Complementares são elementos constituintes do currículo
do Curso que propiciam conhecimento relevante para o processo ensinoaprendizagem, conforme os critérios de interdisciplinaridade, transversalidade,
autonomia e de flexibilização curricular. Estas potencializam a relação entre
ensino, pesquisa e extensão.
Art. 3º - As atividades complementares terão a duração de 60 horas e poderão
ser realizadas a partir do primeiro período letivo e continuam durante
Integralização do curso, obedecendo às orientações específicas das Resoluções
1 e 2 de 2002 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação.
Art. 4º - Serão consideradas atividades complementares de graduação a
participação do aluno em: congressos, simpósios, seminários, conferências,
palestras, fóruns, estudos dirigidos, oficinas, disciplinas extracurriculares,
projeto pesquisa, projeto e curso de extensão universitária, trabalhos
acadêmicos, monitorias, estágios profissionais, representações discentes,
curso de língua estrangeira, dentre outras possibilidades específicas de cada
área.
§1º - As atividades complementares só serão consideradas válidas para efeito
de carga horária, desde que tenham sido realizadas a partir da data de início
do curso, com exceção das disciplinas extracurriculares que devem se orientar
pelo art. 10º deste Regulamento.
§2º - Os Trabalhos de Conclusão do Curso não podem ser considerados como
Atividades Complementares.
§3º - Quando o aluno ingressar por meio de transferência de outra instituição
de ensino superior é possível aproveitar as atividades desenvolvidas naquele
curso, cabendo à Coordenação do Curso analisar a pertinência ou não de cada
atividade e atribuir-lhe carga horária.
70
Art. 5º - A Coordenação do Curso fará análise, registro e arquivo das
atividades complementares.
Art. 6º - A Coordenação do Curso deverá informar os tipos e limites de horas a
serem aproveitadas e, organizar procedimentos para o registro das horas de
atividades complementares.
Art. 7º - As atividades complementares constarão no histórico do aluno. Não
receberá certificado de conclusão de curso o aluno que não tiver cumprido as
180 (cento e sessenta) horas de atividades complementares e cujos
documentos comprobatórios não tiverem sido enviados à Secretaria do Curso
de Sistemas de Informação da Universidade de Federal de Alagoas.
Art. 8º - Poderá ser computada a carga horária de disciplina cursada na
Universidade Federal de Alagoas, ou em outra instituição de ensino superior
credenciada pelo Ministério da Educação, que não tenha sido aproveitada
anteriormente, cuja temática seja relacionada à área de formação do curso e
cuja data de conclusão seja inferior a cinco anos, tendo como referência o
início do Curso de Bacharelado em Sistema de Informação a Distância da
UFAL pelo aluno.
I. Os programas dessas disciplinas deverão atender a todas as exigências
legais previstas regimentalmente para os casos de aproveitamento de
disciplinas.
II. A carga horária para o aproveitamento de disciplina será em horas e deverá
constar o seu programa assim como a Instituição de origem.
Art. 9º - Compete a Coordenação do Curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação a Distância dirimir dúvidas, referentes à interpretação deste
Regulamento, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos
complementares que se fizerem necessários.
Art. 10º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.
Art. 11º - Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
71
ANEXO 3
EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS
1º SEMESTRE:
Nome da Disciplina: INTRODUÇÃO À EAD
Código da Disciplina: SISD001
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Estudar os fundamentos e elementos envolvidos na modalidade a distância.
Orientar o aluno na metodologia de estudo a distância, conceitos e dos
elementos de tutoria, método de avaliação e dinâmica do curso de BSI na
modalidade de EaD. O ambiente de Aprendizagem Moodle.
Ementa:
Fundamentos da Educação a Distância. Estrutura, funcionamento e
tecnologias da informação e comunicação na Educação a Distância. Tutoria
na Educação a Distância. Avaliação na Educação a Distância. Metodologia de
Estudo a Distância. Noções básicas de Tecnologias da Informação e
Comunicação. Elaboração de Mapas Conceituais.
Bibliografia Básica:
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São
Paulo: Thomson, 2007.
FORMIGA, M.; LITTO, F. M. Educação a distância – o estado da arte.
Editora Prentice-hall, 1ª edição, 2009.
MAIA, Carmem; MATTAR NETO, J. A. ABC da EAD: Educação a Distância
Hoje. Editora Prentice-hall do Brasil, 1ª edição, 2007.
Bibliografia Complementar:
BORTOLINI, Armando: SOUZA, Valdemarina (Orgs). Mediação tecnológica:
construindo e inovando. Porto Alegre: Edipucrs, 2003.
CAMPOS, Fernanda; SANTORO, Flávia; BORGES, Marcos; SANTOS, Neide.
Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância.
Campinas: Avercamp, 2005.
72
Nome da Disciplina: INTRODUÇÃO A SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Código da Disciplina: SISD002
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Fornecer ao aluno conhecimento básico, prática e acompanhamento nas
ferramentas que serão utilizadas no curso de BSI, em especial as ferramentas
de produtividade pessoal (editor de texto, planilhas eletrônicas,
gerenciamento de projetos) e de apoio à aprendizagem (ambiente Moodle).
Ementa:
Noções Básicas de Sistemas de Informação. Ética, Privacidade e Segurança da
Informação. Gerenciamento de Dados. Computação em Rede. E-Business e
Comércio Eletrônico. Tecnologias sem Fio e Computação Móvel. Sistemas de
Informação Organizacionais. Gestão do Relacionamento com o Cliente. Gestão
da Cadeia de Suprimentos. Sistemas de Apoio Gerencial. Aquisição de
Sistemas de Informação e Aplicações. Proteção da Informação.
Bibliografia Básica:
RAINER JR, R. K.; CEGIELSKI, Casey G. Introdução a Sistemas de
Informação: apoiando e transformando negócios na era da mobilidade. 3 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier-Campus, 2012, 472 p.
TURBAN, E. T., RAINER Jr; R. K.; POTTER, R. E. Introdução a Sistemas de
Informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro, Editora Campus
2007.
CAPRON, H. L. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2004.
Bibliografia Complementar:
REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. Tecnologia da Informação Aplicada a
Sistemas de Informações Empresariais. São Paulo ed. Atlas 2008.
FRENKEL, Jacob. Informática: atuação e tendências. Rio de Janeiro: Finep,
Departamento de Informática, 1994. 176 p.
SIQUEIRA FILHO, J.B; SILVA FILHO, J.B. Tecnologia da informação e
comunicação para gestores. 3 ed. Ver., Fortaleza: Gráfica LCR, 2011.
73
Nome da Disciplina: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
Código da Disciplina: SISD003
Carga Horária: 120 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Identificar os principais conceitos matemáticos nas disciplinas clássicas da
matemática do ensino superior (Cálculo Diferencial e Integral, Geometria
analítica e Álgebra linear) em situações concretas. Resolver problemas
práticos envolvendo estes conceitos, inclusive podendo utilizar de recursos
computacionais (sistemas de álgebra computacional).
Ementa:
Conjuntos numéricos e os números reais. Álgebra. Radiciação e potenciação.
Polinômios e fatoração. Expressões fracionárias. Equações e Inequações.
Conjuntos e Funções. Funções do primeiro e segundo grau. Funções
potência. Funções polinomiais. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções
compostas e inversas. Limites e Introdução ao cálculo. Cálculo diferencial e
integral. Introdução à Álgebra. Problemas clássicos da Geometria Analítica a
duas dimensões. Noções de Geometria Analítica a três dimensões.
Bibliografia Básica:
DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K.; FOLEY, Gregory D.; KENNEDY,
Daniel. Pré-Cálculo. 2 ed. São Paulo: Pearson, 2013, 472 p.
BOULOS, Paulo, Cálculo diferencial e Integral + Pré-cálculo, vol. I, São
Paulo: Makron Books, 2000.
HOFFMANN, Laurence D. Cálculo: Um Curso Moderno e suas aplicações. Rio
de Janeiro: LTC S/A, 2002.
Bibliografia Complementar:
STEWART, James. Cálculo. 5.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2006. v.1.
THOMAS, George B. et al. Cálculo. 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3.ed. São Paulo, SP:
Harbra, 1994.
74
Nome da Disciplina: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
Código da Disciplina: SISD004
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Proporcionar aos alunos uma perspectiva crítica dos mecanismos que regem
os processos sociais, sobretudo na era da globalização e da revolução
proporcionada pela microeletrônica, levando-se em conta o papel das relações
sociais como instrumento de transformação.
Ementa:
Apresentar a disciplina de Sociologia como ciência, bem como os seus
principais conceitos, discutir as principais noções de sociedade, Estado e
instituições sociais, levando em conta as relações econômicas, históricas e os
processos de socialização, os impactos do advento das novas tecnologias,
sobretudo a informática, e seus efeitos na transformação da sociedade como
elemento do fenômero da globalização. Os processos sociais e suas formas
estruturadas mais frequentes e significativas, por ocasião do fato
administrativo, ou seja, na empresa. Ênfase no tipo burocrático, que é a
forma organizacional exigida para a utilização do atual nível científico e
técnico.
Bibliografia Básica:
CHAMPION, D. J. A Sociologia das organizações. Rio de Janeiro: Saraiva,
1979.
COHEN, B. J. Sociologia geral. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1981.
DELORENZO N. A. Sociologia aplicada à administração: sociologia das
organizações. São Paulo: Atlas, 1986.
Bibliografia Complementar:
MARTINS, Carlos Benedito. Que é sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense,
2001.
CHARON, Joel M. Sociologia . São Paulo: Saraiva, 2002.
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
75
Nome da disciplina: EMPREENDEDORISMO EM INFORMÁTICA
Código da Disciplina: SISD005
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos, estimulando e
oferecendo ferramentas àqueles cuja vocação e/ou vontade profissional
estiver direcionada à geração de negócios. Objetivos específicos: estimular os
alunos a desenvolver postura empreendedora; levar cada aluno a elaborar o
planejamento de um negócio como trabalho acadêmico da disciplina; motivar
os alunos a desenvolver empreendimentos no decorrer de sua formação
acadêmica, de modo a enriquecê-la.
Ementa:
Introdução ao Empreendedorismo. Atividade empreendedora. Identificação de
Oportunidades de Negócio. O Processo Empreendedor. Intraempreendedorismo. Empreendedorismo Digital. Elaboração de um Plano de Negócios.
Bibliografia Básica:
DOLABELA, F. O Segredo de Luísa. 30. Ed. Rev. e atual. São Paulo: Editora
Cultura, 2006.
DORNELA, J. C. A. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios.
2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
FIALHO, F. A. P. et al. Empreendedorismo na Era do Conhecimento.
Florianópolis: Visual Books, 2006.
Bibliografia Complementar:
BERNARDI, L. A. Manual de Empreendedorismo e Gestão - Fundamentos,
Estratégias e Dinâmicas. São Paulo: Atlas. 2003.
DRUCKER,P.F. Inovação e Espírito Empreendedor: Práticas e Princípios.
São Paulo: Pioneira, 1998.
GERBER, Michael E. Empreender Fazendo a Diferença. São Paulo:
Fundamento, 2004.
76
2º SEMESTRE:
Nome da disciplina: FUNDAMENTOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Código da Disciplina: SISD006
Carga Horária: 90 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD002-INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Objetivo:
Propiciar aos alunos conceitos sobre sistemas de informação bem como o
valor das principais aplicações de sistemas de informação em benefício das
organizações.
Ementa:
Papel dos Sistemas de Informação (SI) e da Tecnologia de Informação (TI) nas
Organizações: Perspectiva Estratégica. Uma visão geral dos Conceitos
Estratégicos dos Negócios e as Implicações para a Estratégia de SI/TI.
Conceitos Básicos de Sistema de Informação: dado, informação e
conhecimento. Arquitetura Básica de Sistemas de Informação. Infraestrutura
de Tecnologia da Informação. Tipologias dos Sistemas de Informação. Da
Informação para o Conhecimento: gerenciamento do conhecimento.
Planejamento Estratégico de SI. Gerenciamento da Carteira de Aplicativos.
Estratégias para o Gerenciamento da Infraestrutura de TI.
Bibliografia Básica:
LAUDON, K.C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informações Gerenciais, Nona
Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
CRUZ, TADEU. Sistemas de informações gerenciais. Editora Atlas, 3a
edição, 2003.
O’BRIEN, J. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da
Internet. São Paulo: Saraiva, 2001.
Bibliografia Complementar:
BISPO, C. A . F.; Uma Análise da Nova Geração de Sistemas de Apoio à
Decisão. Dissertação de Mestrado, Engenharia de Produção, USP-São Carlos,
1998.
CASSARRO, Antonio Carlos. Sistema de Informação para Tomada de
Decisões. Terceira Edição, Pioneira, 1999.
REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. Tecnologia da Informação aplicada a
sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e
dos sistemas de informação nas empresas. São Paulo: Atlas, 2000.
77
Nome da Disciplina: ALGORITMO E ESTRUTURA DE DADOS I
Código da Disciplina: SISD007
Carga Horária: 120 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD002-INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Objetivo:
Capacitar o aluno a elaborar soluções de problemas sob a forma de
sequencias de instruções finitas e objetivas, chamadas de algoritmos, e a
concretizar estas soluções na forma de programas de computador, partindo
do estudo da estrutura e funcionalidade de uma linguagem de programação.
Especificamente, o aluno deverá adquiri a habilidade de identificar e
implementar as estruturas básicas de controle e de dados apresentadas
durante o estudo de algoritmos.
Ementa:
História do Computador. Os Computadores e a Resolução de Problemas.
Estruturas de Decisão. Vetores e Conjuntos. Cadeia de Caracteres.
Subalgoritmos. Recursividade.
Bibliografia Básica:
FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação: a
Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3a ed. São Paulo: Makron
Books, 2005. 232 p.
PILGRIM, M. Mergulhando no Python. Rio de Janeiro: Alta Books, 2004
VILARIM, G. Algoritmos: programação para iniciantes. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2004. 288 p.
Bibliografia Complementar:
FARRER, Harry; BECKER, Christiano Gonçalves; FARIA, Eduardo Chaves et
al. Algoritmos Estruturados. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald l.; CORMEN,
Thomas H. Algoritmos: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
BOAVENTURA, Paulo Oswaldo N. Grafos: Teoria, Modelos, Algoritmos. 4 ed.
Edgard Blucher, 2006.
78
Nome da Disciplina: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Código da Disciplina: SISD008
Carga Horária: 90 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD005-EMPREENDEDORISMO
Objetivo:
Fornecer subsídios para que o aluno possa refletir sobre o que é uma
organização e o que é administrar uma organização.
Ementa:
O Administrador e seu papel na sociedade atual; formação e legislação
profissional. Funções gerenciais: planejamento, organização, direção e
controle. Áreas de atuação da Administração: geral, produção e sistemas,
marketing, finanças e recursos humanos. Teoria Geral de Administração.
Novos paradigmas da administração. Gestão de pessoas. Equipes de trabalho.
Liderança e motivação. Teoria Geral de Sistemas.
Bibliografia Básica:
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 8a edição,
São Paulo: Atlas, 2011.
CHIAVENATO, IDALBERTO. Introdução a teoria geral da administração ITGA. Editora Campus-RJ, 8a edição, 2011.
SOBRAL,F.; PECI,Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto
Brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO. Luis César G. de. Teoria Geral da Administração: aplicação e
resultados nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
SOUSA, José Meireles de. Gestão - técnicas e estratégias no contexto
brasileiro. Editora Saraiva, 1a edição, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2005. 610 p.
79
Nome da Disciplina: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
Código da Disciplina: SISD009
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Dotar ao aluno uma visão dos elementos econômicos que regem as interações
dos agentes econômicos na sociedade. Desenvolver habilidades analíticas
para a interpretação das variáveis econômicas dos ambientes macro e
microeconômico. O foco está na aplicação de conceitos e pressupostos
econômicos ligados ao dia a dia das decisões das pessoas, empresas e países.
Ementa:
Introdução a Economia Conceitos fundamentais de economia. Valor.
Mensuração da atividade econômica. Repartição da renda. Introdução a teoria
monetária. Noções de comércio internacional. Funções do setor público.
Evolução do Pensamento Econômico.
Bibliografia Básica:
PINHO, Diva Benevides; DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; DAVID,
Begg. Introdução à economia (Para Cursos de Administração, Direito,
Ciências Humanas e Contábeis. Tradução de Helga Hoffmam. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de. Manual de introdução à economia.
Equipe de Professores da USP. São Paulo: Saraiva, 2006.
MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Rio de Janeiro. Campus,
2000.
Bibliografia Complementar:
GREMAUD, Amaury Patrick; AZEVEDO, Paulo Furquim de; DIAZ, Maria
Dolores Montoya. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2007.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia (Edição Compacta). Tradução
de Allan Vidigal Hastings. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003.
80
Nome da disciplina: EMPREENDEDORISMO SOCIAL
Código da Disciplina: SISD010
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar aos alunos os principais aspectos sobre empreendedorismo social.
Possibilitar ao aluno a formação como agentes de mudança capaz de causar
impacto social e contribuir de forma significativa para que sua formação
abranja o desenvolvimento socioeconômico de sua comunidade bem como
desenvolvimento de competências técnicas e
humanas; criando,
desenvolvendo e gerenciando negócios sociais e inclusivos.
Ementa:
Introdução ao Empreendedorismo Social. Processo de Gestão Social. Negócios
Sociais. Elaborando Planos de Negócios Sociais.
Bibliografia Básica:
ELKINGTON, John; HARTIGAN, Pamela. Empreendedores Sociais: o
exemplo incomum das pessoas que estão transformando o mundo.
Editora Campus, 2009.
OLIVEIRA, Edson Marques de. Empreendedorismo Social: da teoria a
prática, do sonha a realidade. Qualitymark, 2008.
MUHAMMAD, Yunus. Criando um Negócio Social: como iniciativa
economicamente viáveis podem solucionar os grandes problemas da
sociedade. Editora Campus, 2010.
Bibliografia Complementar:
MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Empreendedorismo social.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 208p.
ROUERE, Mônica de; PÁDUA, Suzana Machado. Empreendedores sociais
em ação. São Paulo: Cultura Associados, 2001.
81
3º SEMESTRE:
Nome da Disciplina: ALGORITMO E ESTRUTURA DE DADOS II
Código da Disciplina: SISD011
Carga Horária: 120 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD007-ALGORITMO E ESTRUTURA DE
DADOS I
Objetivo:
Apresentar as estruturas de dados avançadas (listas, filas, pilhas, árvores e
grafos) e seus algoritmos, bem como habilitar o aluno a tomar decisões
quanto a escolha das estruturas de dados adequadas à solução de um
determinado problema.
Ementa:
Estruturas de Dados: Listas. Filas. Pilhas. Árvores. Conjuntos. Grafos.
Algoritmos para manipulação das estruturas de dados estudadas.
Bibliografia Básica:
FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação: a
Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3a ed. São
Paulo: Makron Books, 2005. 232 p.
J.L. SZWARCFITER e L. MARKENZON. Estruturas de Dados e Seus
Algoritmos. 2ª ed., LTC Editora, 1997.
PILGRIM, M. Mergulhando no Python. Rio de Janeiro: Alta Books, 2004.
Bibliografia Complementar:
FARRER, Harry; BECKER, Christiano Gonçalves; FARIA, Eduardo Chaves et
al. Algoritmos Estruturados. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald l.; CORMEN,
Thomas H. Algoritmos: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
BOAVENTURA, Paulo Oswaldo N. Grafos: Teoria, Modelos, Algoritmos. 4 ed.
Edgard Blucher, 2006.
82
Nome da Disciplina: FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS
Código da Disciplina: SISD012
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD008-ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Objetivo:
Abordar a evolução da gestão de pessoas nas organizações, apresentando
suas principais políticas, práticas, ferramentas e contribuições para o
desempenho organizacional em ambientes competitivos.
Ementa:
Administração de RH dentro da evolução da teoria administrativa. Breve
análise dos principais enfoques no Brasil. Problemas básicos de RH.
Organização e análise do trabalho. Mudanças na organização do trabalho.
Estrutura do Departamento de Recursos Humanos na Empresa. Funções
operativas: Procura, desenvolvimento e remuneração. Integração e
manutenção. Administração de RH e a estratégia da Empresa. Tendências da
administração de Recursos Humanos. Relações de trabalho na sociedade
brasileira. Formas de participação dos trabalhadores na empresa. O conflito
nas relações do trabalho. O sistema sindical brasileiro: as funções do
sindicato, estrutura do sindicalismo, evolução histórica. Negociação coletiva:
conceituação, níveis de negociação. A área de relações trabalhistas na
empresa: papel e atribuições. A greve: legislação, como prevenir, plano de
contingência.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Campus-RJ, 3a edição,
2009.
ARAUJO, Luis Cesar G. de; GARCIA, Adriana Madeu. Gestão de pessoas.
Editora Atlas, 1a edição, 2010.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. Editora Atlas, 11a edição,
2012.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Luís Cesar G. Gestão de pessoas: estratégias e integração
organizacional. São Paulo: Atlas, 2006.
BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de
recursos humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas de recursos humanos – PRH:
conceitos, fundamentos e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
83
Nome da Disciplina: DIREITO APLICADO A SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Código da Disciplina: SISD013
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Iniciar os alunos nos marcos conceituais caracterizadores do Direito,
permitindo-lhes uma visão sistêmica acerca da área jurídica do saber voltada
para a área de sistemas de informação, tais como: lei de propriedade
industrial - Lei nº. 9.279/96, legislação dos direitos autorais, legislação de
proteção da propriedade industrial de programas de computador.
Ementa: Gênese e evolução histórica do Direito. Direito administrativo.
Sujeito direito. Pessoas jurídicas administrativas. Objeto do Direito. Atos e
fatos jurídicos. Atos administrativos. Serviço Público. Autarquias. Sociedades
de economia mista. Empresas públicas. Fundações. Função pública.
Funcionário público. Estatuto público. Crimes contra a administração
pública. Noções de Direito Digital.
Bibliografia Básica:
PAESANI, LILIANA MINARDI. Direito de informática - comercialização e
desenvolvimento internacional do software. Editora Atlas, 8ª edição, 2012.
ARAUJO, Edmir Netto de. Curso de direito administrativo. 2ª Ed. 2006.
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito
Descomplicado. Editora Método. 21ª edição, 2013.
Administrativo
Bibliografia Complementar:
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de direito administrativo. 5ª Edição,
2006.
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. São Paulo: Saraiva, 2003.
PECK, Patrícia. Direito digital. São Paulo: Saraiva, 2002.
84
Nome
da
Disciplina:
COMPUTADORES
ARQUITETURA
Código da Disciplina: SISD014
E
ORGANIZAÇÃO
DE
Carga Horária: 90 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD002-INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Objetivo:
Capacitar os alunos nos princípios da arquitetura e organização básica de um
computador, bem como nos princípios do projeto e construção das diversas
unidades funcionais de um computador e do controle dessas unidades.
Capacitar o aluno sobre a evolução dos sistemas computacionais bem como
desenvolver conhecimentos que permitam analisar o desempenho de um
sistema computacional.
Ementa:
Representação de dados: sistemas de numeração. Aritmética de máquina.
Álgebra Booleana. Circuitos combinacionais. Circuitos sequenciais.
Arquitetura básica de um processador: Memória, E/S, Interrupções,
Barramento e UCP.
Bibliografia Básica:
TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 5a. edição.
Tradução: Arlete S. Marques; revisão técnica: Wagner Zucchi. São Paulo,
Pearson Prentice Hall, 2007.
HENNESSY, J. L.; PATTERSON, D. Arquitetura de Computadores: Uma
Abordagem Quantitativa. 4a. edição, Tradução: Daniel Vieira; revisão técnica:
Raul Sidnei Wazlawick. Rio de Janeiro, Elsevier, 2008.
STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores, Pearson, 8ª
Edição, 2010.
Bibliografia Complementar:
WEBER, R. F. Fundamentos de Arquitetura de Computadores . 3a Edição.
Sagra Luzzatto. 2004.
MONTEIRO, M. Introdução à Organização de Computadores, LTC Editora,
1995.
85
Nome da Disciplina: LÓGICA APLICADA
Código da Disciplina: SISD015
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Desenvolver no aluno uma visão global da lógica e resolução de problemas.
Associar essa visão aos seus aspectos computacionais.
Ementa:
Resolução de problemas e raciocínio lógico. Introdução à lógica clássica,
proposicional e de predicados. Aplicações da lógica em Sistemas de
Informação.
Bibliografia Básica:
SOUZA, J. N. de. Lógica para Ciência da Computação. Ed. Campus, 2002.
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a Ciência da
Computação: um tratamento moderno de matemática discreta. 5ª edição.
Rio de Janeiro: LTC, 2004.
JUNIOR, A. Hetem. Fundamentos de
computação. Editora LTC. 1a. edição, 2013.
informática
-
lógica
para
Bibliografia Complementar:
SOARES, F. S. C. da S. et al. Lógica para Computação. Editora Thomson, 1ª.
Edição, 2006.
MORTARI, C. A. Introdução à Lógica. Ed. UNESP, 2001.
86
4º SEMESTRE:
Nome da Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
Código da Disciplina: SISD016
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD008-ADMINISTRAÇÃO
Objetivo:
Propiciar ao aluno a compreensão sobre métodos e ferramentas de análise e
racionalização de processos e estrutura organizacional bem como propiciar a
fundamentação teórica na área de gestão de processos de negócios com vistas
a busca de soluções para os problemas administrativos e organizacionais.
Ementa:
Melhoria Contínua e Gerenciamento de Processos. Definição de Processo e
suas subdivisões. Entradas e Saídas de Processo. Representação e Análise do
Fluxo do Processo. Impacto dos Recursos nos Processos. Visão matricial da
empresa com base nos processos. Medidas de Desempenho. Agregação de
Valor em Processos. Definição do Processo Crítico. Oportunidades de
melhoria e criatividade. Transformação das ideias em planos de ação.
Trabalho em equipe.
Bibliografia Básica:
PAVANI JUNIOR, Orlando; SCUCUGLIA, Rafael. Mapeamento e gestão de
processos - BPM: gestão orientada a entrega por meio de objetos. Editora
Makron Books, 1a. edição, 2011.
LAURINDO, Fernando José Barbin; ROTONDARO, Roberto Gilioli. Gestão
Integrada de Processos e da Tecnologia da Informação. Editora ATLAS, 1a.
edição, 2006.
CLEMENTE, Rafael et al. Gestão de processos: pensar, agir e aprender.
Editora Bookman Companhia, 1a. edição, 2009.
Bibliografia Complementar:
DAVILA, G. A. ; SOUZA, L. L. C ; VARVAKIS, G. Inovação e gerenciamento
de processos: uma análise baseada na gestão do Conhecimento.
Datagramazero (Rio de Janeiro), v. 9, p. n.3, 2008.
HARRINGTON, James. Gerenciamento Total da Melhoria Contínua. São
Paulo, Makron Books, 1997.
87
Nome da Disciplina: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS
Código da Disciplina: SISD017
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Introduzir os principais conceitos da programação orientada a objetos. :
classes, objetos, métodos, herança e polimorfismo. Entender o tratamento de
erros e exceções.
Ementa:
Introdução a orientação a objetos. Classes e Objetos. Atributos e métodos.
Abstração e encapsulamento. Relacionamento entre objetos. Herança.
Bibliografia Básica:
LUTZ, M., ASCHER D., Aprendendo Python, Bookman, 2007
MCLAUGHLIN, B., POLLICE, G., WEST, D., Use a Cabeça! Análise e Projeto
Orientado ao Objeto, Alta Books, 2007
VAN ROSSUM, G., Tutorial Python, 2005
COX, B., Programação Orientada para Objeto, Makron Books, 1991
Bibliografia Complementar:
GAMMA, Erich; HELM, Richard; JOHNSON, Ralph, VLISSIDES, John. Design
Patterns: Elements of Reusable Object-Oriented Software. Addison-Wesley
Professional; 1 ed. Nov. 1994.
CHRISTOPHER, Thomas W. X. Python Programming Patterns, Prentice
Hall, Oct. 2001.
88
Nome da Disciplina: SISTEMAS OPERACIONAIS
Código da Disciplina: SISD018
Carga Horária: 90 horas
Objetivo:
Apresentar ao aluno conceitos fundamentais de sistemas operacionais,
capacitando-o na avaliação e utilização das principais opções existentes
atualmente no mercado.
Ementa:
Serviços de sistemas operacionais. Gerência de entrada e saída. Gerência do
processador. Gerência de memória. Programação concorrente. Gerência de
Arquivos. Estudo de sistemas existentes: Windows NT, Linux, Unix, etc.
Bibliografia Básica:
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. PRENTICE
HALL
BRASIL,
2010.
MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas
Operacionais. LTC 2007.
SILBERSCHATZ, Abraham et. al., Fundamentos de Sistemas Operacionais.
LTC, 2010.
Bibliografia Complementar:
DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J.; CHOFFNES, David R. Sistemas
Operacionais. 3. ed., Pearson Prentice Hall, 2005.
TANENBAUM, A. S., WOODHULL. Sistemas Operacionais: projeto e
implementação. 2a. ed.. Porto Alegre : Bookman, 2000.
89
Nome da Disciplina: COMPUTADOR, SOCIEDADE E ÉTICA
Código da Disciplina: SISD019
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Caracterizar a ética em seu sentido deontológico e as questões éticas da
conduta no campo da sociedade da informação. Estudar os impactos éticos
das novas tecnologias da informação e comunicação no contexto social.
Fomentar a reflexão pelos alunos sobre as questões sociais e éticas
levantadas pela utilização de computadores e da Internet. Relacionar as
conjunturas sociais, econômicas e política no contexto do desenvolvimento da
informática. Desenvolver o senso crítico do estudante frente à informatização
dos meios de produção.
Ementa:
A informatização e suas consequências econômicas. A informatização e o
aspecto educacional.
Efeitos políticos. Impactos sociais. Informatização e privacidade. Informática e
desenvolvimento econômico e social. O Impacto da automação e a questão do
trabalho. Inclusão digital. Questões da atualidade e considerações sobre o
futuro.
Bibliografia Básica:
DYSON, Esther. A Nova Sociedade Digital, Campus, Rio de Janeiro, 1988.
FERNANDES, Aguinaldo. Gerencia Estratégica
Informação, LTC, Rio de Janeiro, 1992.
da
Tecnologia
da
NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital, Companhia das Letras, São Paulo,
1995.
Bibliografia Complementar:
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo : Ed. 34, 2001.
O BRIEN, James A. Sistema de informação e as decisões gerenciais na era
da Internet. São Paulo: Saraiva , 2004.
90
Nome da Disciplina: ANÁLISE DE DADOS
Código da Disciplina: SISD020
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD003-FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
Objetivo:
Apresentação de técnicas e métodos de tratamento e a análise de dados com
vistas à geração de informações e ao aprimoramento do conhecimento por
meio da tomada de decisão. Oferecer conhecimento e ferramentas como o
Excel para resolução de problemas práticos de mensuração de resultados.
Ementa:
Estatística descritiva. Noções de amostragem. Distribuições amostrais:
discreta e contínua. Inferência estatística: teoria da estimação e testes de
hipóteses. Regressão linear simples. Correlação. Análise de variância.
Bibliografia Básica:
TRIOLA, Mario F. Introdução a Estatística. Editora LTC, 11a edição, 2013.
MILTON, Michael. Use a Cabeça! Análise de Dados, Alta Books, 2010
LAPPONI, J. C. Estatística usando excel. São Paulo: Editora Campus, 2005.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Fabiana Lopes da; FÁVERO, Luiz Paulo; BELFIORE, Patrícia; Análise
de Dados: Modelagem Multivariada para Tomada de Decisões, Campus,
2009.
JANERT, Philipp K. Data Analysis with Open Source Tools. O'Reilly Media;
1 ed. Nov. 2010.
91
Nome da Disciplina: INOVAÇÃO EM MODELOS DE NEGÓCIOS
Código da Disciplina: SISD021
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD005-EMPREENDEDORISMO
Objetivo:
Capacitar os alunos na geração de modelos de negócios inovadores,
possibilitando a criação de modelos que explorem diversas possibilidades de
agregação de valor a produtos e serviços, capacitando-os a adotar uma
postura empreendedora e inovadora no ambiente organizacional.
Ementa:
Definição de Modelo de Negócios. Os 9 Componentes. O Quadro do Modelo de
Negócios. Modelos de Negócios Desagregados. A Cauda Longa. Plataformas
Multilaterais. Grátis como Modelo de Negócios. Insights dos Clientes. Ideação.
Pensamento Visual. Protótipos. Contando histórias. Cenários. Ambiente de
Modelo de Negócio. Avaliando Modelos de Negócios. A Estratégia do Oceano
Azul sob a Ótica do Modelo de Negócios. Gerenciando Múltiplos Modelos de
Negócios. Processo de Construção do Modelo de Negócios.
Bibliografia Básica:
PIGNEUR, Yves, OSTERWALDER, Alexander. Inovação em modelos de
negócios - Business Model Generation. Alta Books, 2010.
NAKAGAWA, Marcelo. Plano de Negócio: Teoria Geral. Sextante, 2010.
BIZZOTTO,
Carlos
Eduardo
Negrão.
Plano
de
Empreendimentos Inovadores. São Paulo: Atlas, 2008.
Negócios
para
Bibliografia Complementar:
CORAL, Eliza; OGLIARI, Andre; ABREU, Aline França de. Gestão integrada
da inovação:estratégia, organização e desenvolvimento de produtos. São
Paulo: Atlas 2008.
TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no
Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
LINDEGAARD, Stefan, CALLARI, Alexandre (trad.). A revolução da inovação
aberta – a chave da nova competitividade nos negócios. Editora Évora,
2010.
92
5º SEMESTRE:
Nome da Disciplina: ENGENHARIA DE SOFTWARE
Código da Disciplina: SISD022
Carga Horária: 90 horas
Pré-Requisitos Recomendados: SISD010 - ALGORITMO E ESTRUTURA DE
DADOS II
Objetivo:
Capacitar o aluno para o desenvolvimento de software utilizando recursos
apropriados. Ao final da disciplina o aluno tem condições de realizar o
desenvolvimento de um projeto que atenda plenamente às práticas de
engenharia de software quanto ao levantamento e especificação de requisitos
bem como o uso de um modelo de processo adequado.
Ementa:
Conceitos básicos. Ciclo de vida de desenvolvimento de software.
Metodologias: métodos, técnicas e ferramentas para análise e projeto de
software. Gestão da Informação no ambiente organizacional. Planejamento de
Sistema de Informação: conceitos, modelos e metodologias (Modelagem de
Empresas, Cenários, Análise de Negócio e Especificação de Requisitos
essenciais) Qualidade na área de Software. Padrões de Concepção de
Programas.
Bibliografia Básica:
PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6.Ed. Mcgraw-Hill, Brasil, 2006.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 8. ed. São Paulo: Prentice-Hall,
Pearson Addison Wesley, 2007.
PFLEEGER, S. Engenharia de Software: Teoria e Prática 2a edição Pearson/Prentice-Hall, 2004.
Bibliografia Complementar:
SZYPERSKI,
C. Component
Software:
Programming, 2a edição, AddisonWesley. 2002.
Beyond
Object-Oriented
D’SOUZA, D. F.; WILLS, A. Objects, Components and Frameworks with
UML: the catalysis approach. Addison-Wesley, 785 p. 1999.
FAYAD, M. E.; SCHMIDT, D. C.; JOHNSON, R. E. Building Application
Frameworks. John Wiley & Sons., 1999.
93
Nome da Disciplina: INTERAÇÃO HOMEM-COMPUTADOR
Código da Disciplina: SISD023
Carga Horária: 60 horas
Pré-Requisitos Recomendados: Não há
Objetivo:
Apresentar ao aluno conceitos fundamentais da interação entre o usuário e o
computador. Capacitar o aluno a discutir os tópicos envolvidos em áreas
atuais de pesquisa na área de IHC. Dar ao aluno experiência na avaliação de
interfaces, incluindo na Web.
Ementa:
Introdução a IHC. Usabilidade. Paradigmas de Desenvolvimento de Projetos
Web. Diretivas de Usabilidade para Web. Padrões de Interação para Projetos
Web. Padrões em IHC. Estado da Arte. A Linguagem de Padrões de Montero et
al.
Bibliografia Básica:
ROCHA, Heloisa Vieira da. Design e Avaliação de Interfaces HumanoComputador. Campinas, SP. NIED/UNICAMP, 2003.
PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design de interação: Além da
interação homem-computador. 1a. Edição. Porto Alegre: Bookman, 2005.
SHARP, H.; ROGERS, Y.; PREECE, J. Interaction design: beyond humancomputer interaction, 2nd edition. John Wiley & Sons, 2007.
Bibliografia Complementar:
MORAES, Anamaria de. Design e avaliação de interface. Rio de Janeiro: Rio
Books, 2006.
NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na
Websites com qualidade. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
Web:
projetando
OLIVEIRA NETTO, Alvim. IHC: modelagem e gerência de interfaces com o
usuário. Florianópolis: Visual Books, 2004.
94
Nome da Disciplina: INOVAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS A
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Código da Disciplina: SISD024
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Capacitar o aluno a analisar e compreender o processo de inovação
tecnológica, tirando proveito das novas tecnologias que possam ser aplicadas
a Sistemas de Informação, nas organizações.
Ementa:
Processo de mudança tecnológica e analise dos efeitos da inovação
tecnológica. Gestão da pesquisa tecnológica para o desenvolvimento.
Transferência e absorções de tecnologias. Políticas e incentivos à inovação
tecnológica.
Bibliografia Básica:
Instituto Empreender Endeavor. Como Fazer uma Empresa Dar Certo Num
País Incerto, 2005.
Andreassi, Tales; Campanário, Milton de Abreu; Stal, Eval; Sbragia, Roberto.
Inovação - Como Vencer esse Desafio Empresarial, 2006
Fapesp, Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo em
2004. São Paulo, Fapesp, 2005, Vol. 1, Cap 8.
Bibliografia Complementar:
DRUCKER,P.F. Inovação e Espírito Empreendedor: Práticas e Princípios.
São Paulo: Pioneira, 1998.
MANAS, A. V. Gestão de tecnologia e inovação, 4. ed., São Paulo : Erica,
2003.
CHESBROUGH, H. W. Open innovation. Boston: Harvard Business School
Press, 2003.
95
Nome da Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E BANCO DE DADOS
Código da Disciplina: SISD025
Carga Horária: 90 horas
Objetivo:
Apresentar ao aluno os conceitos básicos de Banco de Dados posicionados em
um Sistema de Informação, possibilitando a sua utilização no
desenvolvimento de aplicações.
Ementa:
Aspectos de Sistema de Informação: Dado, informação e conhecimento.
Arquiteturas de Sistemas de Informação. Banco de dados: história e evolução.
Modelagem de dados. Consultas em Banco de dados. Aplicações.
Bibliografia Básica:
ELMASRI, Ramez E., NAVATHE, Shamkant. Sistema de Banco de Dados:
Fundamentos e Aplicações, 4a. edição, Addison Wesley, Brasil, 2005.
SILBERSCHATZ , Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de
Banco de Dados. 5a. edição. Ed. Campus, Brasil, 2006.
Bibliografia Complementar:
DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, 8a. Ed., Ed.
Campus, Brasil, 2004.
HEUSER, Carlos. A. Projeto de Banco de Dados. 4 ed. Porto Alegre: Sagra
Luzzato, 2001. (Série livros didáticos, n.4).
96
Nome da Disciplina: PROCESSO DECISÓRIO
Código da Disciplina: SISD026
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar aos alunos os conceitos básicos do processo decisório nas
organizações, por meio da seleção de métodos e processos decisórios
adequados para o ambiente organizacional em que está inserido.
Ementa:
A tomada de decisões: macrovisão do processo decisório. Quem deve tomar as
decisões. A função decisão no contexto da Administração. Métodos e
processos de decisão. A decisão participativa e a prática no contexto das
organizações. Administração como um processo de tomada de decisões
empresarial. Análise – estratégica - alocação e mobilização dos recursos,
especificações e desempenho. O processo de tomada de decisão. O que os
gerentes fazem para melhorar suas decisões. A utilização e disseminação de
metodologia de resolução de problemas para a tomada de decisão.
Bibliografia Básica:
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração:
Contemporâneo. São Paulo, Atlas, 2006.
MORITZ; G. O. PEREIRA;
SEAD/UFSC, 2006.
M.
F.
Processo
Novo
Decisório.
Cenário
Florianópolis,
REZENDE, D. A. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática.
São Paulo. Ed. Atlas 2003.
Bibliografia Complementar:
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da
Informação Aplicada a Sistemas de Informações Empresariais. São Paulo
ed. Atlas 2008.
BRETAS, Maria J. Iara de & FONSECA, João G. Marques. Aspectos
Conceituais da Decisão. Faces da Decisão. São Paulo: Makron Books, 2007.
97
6º SEMESTRE:
Nome da Disciplina: PROJETO DE BANCO DE DADOS
Código da Disciplina: SISD027
Carga Horária: 90 horas
Objetivo:
Aprofundar os conhecimentos da disciplina de banco de dados, possibilitando
o aluno a elaborar um projeto de banco de dados para uma organização,
abrangendo as fases de projeto conceitual, lógico e físico. Introduzir conceitos
de data warehouse.
Ementa:
Arquiteturas de Banco de Dados distribuídos. Projeto de Banco de Dados
distribuídos, controle semântico de dados, processamento de consultas
distribuídas, gerência de transações distribuídas, controle de concorrência.
Introdução a Data Warehouse.
Bibliografia Básica:
ELMASRI, Ramez E., NAVATHE, Shamkant. Sistema de Banco de Dados:
Fundamentos e Aplicações, 4a. edição, Addison Wesley, Brasil, 2005.
SILBERSCHATZ , Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de
Banco de Dados. 5a. edição. Ed. Campus, Brasil, 2006.
DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, 8a. Ed., Ed.
Campus, Brasil, 2004.
Bibliografia Complementar:
HEUSER, Carlos. A. Projeto de Banco de Dados. 4 ed. Porto Alegre: Sagra
Luzzato,
2001. (Série livros didáticos, n.4).
NAVATHE, Shamkant B.; ELMASRI, Ramez E. Sistemas de Banco de Dados.
4 ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2005.
98
Nome da Disciplina: SISTEMAS DE APOIO A DECISÃO
Código da Disciplina: SISD028
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar aos alunos os conceitos básicos referentes aos sistemas de apoio a
decisão (SAD), possibilitando-os a selecionar ou desenvolver um SAD para um
ambiente organizacional.
Ementa:
Sistemas de informação de suporte ao processo decisório tático e
estratégico (SAD, SIG, EIS). Tecnologias de informação aplicadas à sistemas
de informação de suporte ao processo decisório estratégico e tático.
Desenvolvimento de sistemas de informação de suporte ao processo decisório
tático e estratégico. Características e funcionalidades de sistemas de
informação de nível tático e estratégico nas organizações.
Bibliografia Básica:
BAZERMAN, M. Processo Decisório. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de Sistemas de Informação e
Informática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 168 p.
O’BRIEN, James A. Sistema de Informação e as decisões gerenciais na era
da Internet. São Paulo: Saraiva, 2004. 492 p.
Bibliografia Complementar:
LAUDON, K.C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informações Gerenciais, Sétima
Ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
BISPO, C. A . F.; Uma Análise da Nova Geração de Sistemas de Apoio à
Decisão. Dissertação de Mestrado, Engenharia de Produção, USP-São Carlos,
1998.
CASSARRO, Antonio Carlos. Sistema de Informação para Tomada de
Decisões. Terceira Edição, Pioneira, 1999.
99
Nome da Disciplina:
INFORMAÇÃO
PSICOLOGIA
Código da Disciplina: SISD029
APLICADA
A
SISTEMAS
DE
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apreentar aos alunos os conceitos básicos de psicologia que possam ser
aplicados aos sistemas de informação nas organizações, visando facilitar o
seu processo de desenvolvimento e implantação, respeitando as necessidades
dos seus usuários e superando as dificuldades psicológicas decorrentes do
processo de automação.
Ementa:
Personalidade. Percepção. Frustração. Conflito psicológico. Aprendizagem.
dinâmica de grupos. Mudanças organizacionais. Comunicação. Autoridade e
poder. Teoria da motivação humana. Tomada de decisões. Chefia e liderança.
Seleção, adaptação e readaptação de pessoal. Problemas sócio-psicológicos da
organização de escalas.
Bibliografia Básica:
BERGAMINI, Cecília W. Psicologia aplicada à administração de empresas:
psicologia do comportamento organizacional. 4ª. Ed. São Paulo: Atlas,
2008.
BANOV, Márcia Regina. Psicologia no gerenciamento de pessoas. São
Paulo: Atlas, 2008.
DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do comportamento organizacional. São
Paulo: Thomson, 2006.
Bibliografia Complementar:
AGUIAR, M. A. F. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Exelus,
1992.
BOWBITCH, J. L.; BUONO, A. F. Elementos
organizacional. São Paulo: Pioneira, 1994.
do
comportamento
HERSEY, P. & BLANCHARD, K. H. Psicologia para administradores. A
teoria e as técnicas de liderança situacional. São Paulo: EPU, 1986.
100
Nome da Disciplina: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
Código da Disciplina: SISD030
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar aos alunos os conceitos básicos de contabilidade, possibilitandoos a compreender a sua aplicação no ambiente organizacional.
Ementa:
Elementos de Contabilidade: definições. Aplicação. Exigências legais e
finalidades de Contabilidade. Organização das unidades econômicas.
Patrimônio. Gestão. Controle e crédito. Sistema de Custo. Introdução à teoria
geral de custos. Classificação dos custos. Métodos básicos de apuração e
registro de custos. Custos com materiais, custos com o trabalho humano,
custos com tributos, custos com comercialização. Principais métodos de
custeio. Métodos básicos de cálculo de custo. Principais critérios decisórios
na área de custos.
Bibliografia Básica:
Contabilidade Introdutória. Equipe de professores da FEA/USP. Ed. Atlas,
2010.
MARION, J. C. Contabilidade Básica. Editora Atlas. 4ª ed., São Paulo: Atlas,
1996.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. Editora Atlas.
Bibliografia Complementar:
NAGATSUKA, Divane Alves da Silva; TELES, Egberto Lucena. Manual de
Contabilidade Introdutória. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1997.
101
Nome da Disciplina: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA WEB I
Código da Disciplina: SISD031
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Capacitar os alunos na atividade de desenvolvimento de aplicações para o
ambiente da Web, explorando os seus principais recursos.
Ementa:
Teorias sobre desenvolvimento Web; Introdução e fundamentação ao HTML;
Linguagens de script, aplicação em páginas Web; Introdução a Web dinâmica;
Gerenciamento de estado de aplicações Web; Criação de formulários Web;
Manipulação de dados externos; Desenvolvimento de aplicações com banco de
dados.
Bibliografia Básica:
CARDOSO, Mardel. Desenvolvimento Web para ensino superior . Editora
Axcel Books, 2004.
MANZANO, J. A. N. G.; TOLEDO, S. A. Guia de orientação e
desenvolvimento de sites: HTML, XHTML, CSS e JavaScript/JScript. 1ª
ed., São Paulo: Érica, 2008.
QUERESMA, Carmelinda Cuentro. Banco de Dados na Internet. 2000. 31p.
v. 2000.
Bibliografia Complementar:
OLIVIERO, C. A. J. Faça um site HTML 4.0: conceitos e aplicações. 3.ed.,
Pearson
Education
Limited,
2003.
FREEMAN, E.; FREEMAN, E. Use a Cabeça! HTML com CSS e XHTML. Rio
de Janeiro: Alta Books, 1ª ed. 2006.
102
Nome da Disciplina: REDES DE COMPUTADORES
Código da Disciplina: SISD032
Carga Horária: 90 horas
Objetivo:
Estudar as redes de computadores, abordando suas operações,
funcionalidades e serviços. Apresentar tecnologias de conexão existentes,
abordando aspectos de hardware e de protocolos e o projeto físico e lógico de
redes.
Ementa:
Modelo de referência OSI/ISO. Arquitetura Internet. Nível Físico: Classificação
e características (ruídos, distorções) de meios físicos relevantes. Topologias de
redes. Nível de Enlace: Noções gerais de controle de erros e fluxo; Protocolos
de acesso a diferentes meios. Nível de Rede: Endereçamento; Roteamento;
Classificação de algoritmos de roteamento; Noções básicas de algoritmos e
protocolos de roteamento mais utilizados. Nível de Transporte: tipos de
serviços oferecidos e mecanismos básicos. Integração de serviços: noções de
qualidade de serviço; mecanismos de suporte. Redes ATM.
Bibliografia Básica:
KUROSE, James F. e ROSS, Kaith W. Redes de Computadores e a Internet.
5ª Edição. Pearson, 2009.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 3a Edição. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
KUROSE, James F. Redes de computadores e a Internet: uma nova
abordagem. 3a Edição. São Paulo: Addison Wesley, 2006.
Bibliografia Complementar:
COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP. 5 ed. Editora
Campus, 2006.
STALLINGS, Willian. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 9 ed.
Campus, 2005.
DAVIE, Bruce; Peterson, Larry. Redes de Computadores: Uma Abordagem de
Sistemas. 3.ed. Editora Campus, 2004.
103
7º SEMESTRE:
Nome da Disciplina: SISTEMAS DE APOIO A DECISÃO BASEADOS EM
CONHECIMENTO
Código da Disciplina: SISD033
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar aos alunos os principais conceitos de inteligência artificial,
possibilitando a sua aplicação no ambiente organizacional.
Ementa:
Histórico e evolução da Inteligência Artificial. Resolução de problemas:
mecanismos de busca em espaço de estados; planejamento; jogos.
Representação de conhecimento e raciocínio. Aprendizagem de máquina e
mineração de dados. Tecnologia de Sistemas Especialistas. Aplicações.
Bibliografia Básica:
RUSSEL, S.; NORVIG, P. Inteligência Artificial. 2 ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
TURBAN, E. Decision Support and Expert Systems. 4th ed. Prentice Hall,
1995.
Bibliografia Complementar:
MATTHEW, G. Essentials of Artificial Intelligence. Morgan Kaufman
Publishers, 1993.
RICH, E.; KNIGHT, K. Inteligência Artificial. 2 ed. McGraw-Hill, Inc., 1993.
TURBAN, E.; Sharda, R.; and Delen, D. (Feb 5, 2010). Decision Support and
Business Intelligence Systems. 9th Edition, 2010.
104
Nome da Disciplina: GESTÃO DO CONHECIMENTO
Código da Disciplina: SISD034
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Identificar as principais formas de conhecimento existente nas organizações e
conhecer as principais ferramentas que podem ser usadas nos processos de
criação, captura, armazenamento, compartilhamento e transmissão do
conhecimento nas organizações.
Ementa:
Conceitos básicos de Gestão do Conhecimento. A Sociedade do
Conhecimento. A Economia do Conhecimento. As Organizações do
Conhecimento. Métodos e Técnicas de Gestão do Conhecimento: Assistência
pelos pares; Comunidades de Prática; Revisão da ação vivida; Narrativas;
Auditoria do Conhecimento; Entrevistas de Desligamento; Lições Aprendidas;
Melhores Práticas; Mapeamento do Conhecimento; Páginas Amarelas; Análise
de Redes Sociais; Gestão do Conhecimento: Pessoas, Processos e Tecnologia.
Engenharia do Conhecimento.
Bibliografia Básica:
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Gestão do Conhecimento. Rio de Janeiro:
Bookman, 2009.
SVEIBY, Karl Erik. A Nova Riqueza das Organizações.
1998.
Editora Campus,
DAVENPORT, T. H., PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro:
Campus, 1998.
Bibliografia Complementar:
ANGELONI, M. T. (coord). Organizações do Conhecimento: infra-estrutura,
pessoas e tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGERON, B. Essentials of Knowledge Management. John Wiley & Sons,
2003.
TERRA, J.C.C. Gestão do Conhecimento: o grande desafio empresarial. Rio
de Janeiro: Negócio, 2000.
105
Nome da Disciplina: PROJETO DE REDES DE COMPUTADORES
Código da Disciplina: SISD035
Carga Horária: 90 horas
Objetivo:
Capacitar os alunos a conceber, dimensionar e implementar uma rede de
computadores, possibilitando a sua aplicação em uma organização.
Ementa:
Projeto de uma rede nova; análise de uma rede já existente; estrutura básica
de um projeto de redes; composição de uma avaliação de rede: entrevistas
técnicas, medições e levantamento de documentações; determinação de níveis
de performance desejáveis; características de implantação física e tecnologias
associadas; conceitos de cabeamento estruturado; dimensionamento de
canais de comunicação locais e remotos; escolha da tecnologia e
características dos equipamentos ativos; revisão dos termos técnicos
associados (bandwidth, throughput, delay e jitter); necessidades de software
de gerenciamento, suporte e serviços a serem oferecidos; plataformas de
servidores; análise de contingência; rotinas de manutenção e operação;
documentação.
Bibliografia Básica:
KUROSE, James F. e ROSS, Kaith W. Redes de Computadores e a Internet.
5ª Edição. Pearson, 2009.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 3a Edição. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
KUROSE, James F. Redes de Computadores e a Internet: uma nova
abordagem. 3a Edição. São Paulo: Addison Wesley, 2006.
Bibliografia Complementar:
COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP. 5 ed. Editora
Campus, 2006.
STALLINGS, Willian. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 9 ed.
Campus, 2005.
DAVIE, Bruce; Peterson, Larry. Redes de Computadores: Uma Abordagem de
Sistemas. 3.ed. Editora Campus, 2004.
106
Nome da Disciplina: GERÊNCIA DE PROJETOS DE SOFTWARE
Código da Disciplina: SISD036
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar aos alunos os principais conceitos de gerencia de projetos
aplicados ao desenvolvimento de software no ambiente organizacional.
Ementa:
Administração por projeto. Função. Planejamento de projetos. Negociação.
Recursos. Cronogramas. Plano de projeto. Estimativas. Acompanhamento de
projetos. Controle de projetos em Informática.
Bibliografia Básica:
GIDO, J.; CLEMENTS, J. P. Gestão de Projetos, Tradução da Terceira Edição
Norte Americana, 3 Ed., THOMSON, 2007.
Newton, R. O Gestor de projetos. 2º Edição. Editora Pearson, 2010.
DUFFY, M. Gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
Bibliografia Complementar:
SOARES e TIBO, ANTONIO JOSE e MÁRCIO. PMBOK – Project Management
Body of Knowledge. Traduzido. Belo Horizonte: PMIMG, 2000.
VARGAS, RICARDO V. Gerenciamento de Projetos. 5 Ed. São Paulo :
Brasport.
MARTINS, JOSÉ CARLOS CORDEIRO. Gestão de Projetos de
Desenvolvimento de Software (PMI – UML). Rio de Janeiro : Brasport, 2002.
107
Nome da Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA
Código da Disciplina: SISD037
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Possibilitar, ao aluno, a compreensão e o domínio dos mecanismos do
processo de investigação científica para o desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso. Apresentar aos alunos: a metodologia do trabalho
científico envolvendo os procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica,
projetos e relatórios; publicações e trabalhos científicos; e os princípios e
práticas para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Ementa:
O que é pesquisa; O que é o trabalho de conclusão de curso (objetivos do
Trabalho de Graduação); Métodos de pesquisa; Revisão da literatura - Leitura
crítica e anotações de bibliografias identificadas; Metodologias quantitativas e
qualitativas; Ética de pesquisa: Fraude, projeto experimental, publicações,
códigos de conduta; Revisão da literatura - estrutura e escrita.
Bibliografia Básica:
WAZLAWICK, Raul Sidney. Metodologia de Pesquisa para Ciência da
Computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
Metodologia Científica. São Paulo: 7ª Edição. Atlas, 2010.
CARVALHO, Maria Cecilia M. de. Construindo o Saber: Metodologia
Científica: Fundamentos e Técnicas. 14 ed. Papirus, 2003.
Bibliografia Complementar:
DE BARROS, Aidil Jesus Paes. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 2
ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização: de publicações
técnico-científicas. 6. ed.rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
108
Nome da Disciplina: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA WEB II
Código da Disciplina: SISD038
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Realizar práticas de desenvolvimento de aplicações Web robustas e escaláveis;
Desenvolver métodos e técnicas em aplicações corporativas para a Web.
Ementa:
Metodologias de desenvolvimento de aplicações Web; Aspectos de Engenharia
de software para a Web. Frameworks para o desenvolvimento de aplicações
para a Web.
Bibliografia Básica:
Pressman, Roger; Lowe, David. Web Engineering: A Practioner's Approach.
McGraw-Hill Science/Engineering/Math, 2008.
Jerkovic, John I. . Livro - Guerreiro SEO. Novatec, 2010.
Santana, Osvaldo; Galesi, Thiago . Python e Django - Desenvolvimento Ágil
de Aplicações Web. Novatec 2010.
Bibliografia Complementar:
Freitas, Rogério Afonso De . Livro - Portais Corporativos - Uma Ferramenta
Estrátegica Para A Gestão Do Conhecimento. Brasport
Gabriel, Martha. Marketing na Era Digital - Conceitos, Plataformas e
Estratégias. Novatec 2010.
109
8º SEMESTRE:
Nome da Disciplina: SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
Código da Disciplina: SISD039
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar aos alunos os principais aspectos sobre sistemas distribuídos bem
como as técnicas e ferramentas para desenvolvimento de aplicações
distribuídas e na Web.
Ementa:
Caracterização de Sistemas Distribuídos. Modelos e Arquitetura de Sistemas.
Comunicação entre Processos. Chamada de Procedimentos Remotos (RPC).
Objetos Distribuídos. RMI. Corba. Segurança em Sistemas Distribuídos.
Sistemas Operacionais Distribuídos. Sistemas de Arquivos Distribuídos.
Serviço de Nomes. Sincronização de Relógios: tempo lógico e clocks lógicos.
Estado Global. Tolerância a Falhas. Exclusão Mútua Distribuída. Eleição.
Controle de Concorrência e Transações Distribuídas. Replicação e Tolerância
a Falhas. Sistemas de Multimídia Distribuídos. Memória Compartilhada
Distribuída. P2P.
Bibliografia Básica:
TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, van. Distributed Systems: Principles and
Paradigms. 2 ed. Prentice Hall, 2006.
COLOURIS, G., DOLLIMORE, J., KINDBERG, J. Distributed systems:
concepts and design. 4. ed. Harlow: Addison Wesley. 2005.
Bibliografia Complementar:
LYNCH, Nancy A. Distributed Algorithms. 1 ed. Morgan Kauffman, 1997.
BARBOSA, V. An introduction to distributed algorithms. Cambridge: MIT,
1996.
110
Nome da Disciplina: SISTEMAS MULTIMÍDIA
Código da Disciplina: SISD040
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
A disciplina busca possibilitar ao aluno: apresentar as tecnologias básicas
necessárias ao desenvolvimento de sistemas multimídia; analisar as diversas
áreas de aplicação, técnicas, metodologias e ferramentas de desenvolvimento;
discutir o estado da arte, perspectivas de evolução e desafios a serem
vencidos e propiciar o contato com os aspectos relacionados à criação de
sistemas multimídia.
Ementa:
Tecnologias e aplicações multimídia. Hardware e software para multimídia.
Representação e Processamento de Áudio - Música e Voz, Imagem e Vídeo.
Multimídia na Internet. Ergonomia de interfaces multimídia. Ferramentas de
desenvolvimento. Gerência de produto multimídia. Direções do futuro Tendências.
Bibliografia Básica:
ROESLER, V. Perspectivas em Transmissão Multimídia e TV Digital.
Instituto de Informática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
2007.
BOJKOVIC, Z. S.; MILOVANOVIC, D. A.; Rao, K. R.; MILOVANOVIC, D. A.
Multimedia Communication Systems: Techniques, Standards, and
Networks, Prentice Hall, 2002.
STEINMETZ, R.; NAHRSTEDT, K. Multimedia Fundamentals, Volume 1:
Media Coding and Content Processing, 2a. Edição, Prentice Hall, 2002.
Bibliografia Complementar:
PACKER, R.; JORDAN, K.; GIBSON, W. Multimedia: From Wagner to
Virtual Reality, W.W. Norton & Company, 2001.
SAYOOD, K. Introduction to Data Compression, 2a. Edição, Morgan
Kaufmann Publishers, 2000.
CHAPMAN, N. P.; CHAPMAN, J. Digital Multimedia, John Wiley & Sons,
2000.
111
Nome da Disciplina: SEGURANÇA E AUDITORIA DE SISTEMAS
Código da Disciplina: SISD041
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Aprender a preparar, planejar e desenvolver nas organizações práticas e
processos relacionados a segurança de SI em conformidade com orientações
internacionais, como SOX, COBIT e ITIL. Aprender sobre os principais riscos
e vulnerabilidades; Aprender sobre auditoria de sistemas.
Ementa:
Conceitos de auditoria. Auditoria de sistemas e a área de sistema de
informação. Controles em SI gerenciais e de aplicações. Avaliação de
integridade e segurança de dados, de efetividade e de eficiência. Softwares de
auditoria. Gerência da função de auditoria e segurança em SI. Requisitos de
conformidade com COBIT, ISO-17799, ITIL e SOX; Principais riscos,
vulnerabilidades, ataques, ferramental e medidas de contingência.
Bibliografia Complementar:
Dias, Cláudia Augusto. Segurança
Informação. Axccel Books, 2000.
e
Auditoria
da
Tecnologia
da
NBR ISO/IEC 17799, Tecnologia da Informação – Código de prática para a
gestão da segurança da informação, editora ABNT, 2002.
ALBUQUERQUE, R.; RIBEIRO B. Segurança no Desenvolvimento de
Software, editora campus, 2002, 1ª edição.
Bibliografia Básica:
STAMP, Mark. Information Security: Principles and Practices, 2006.
ANDERSON, R. Security Engineering: A Guide to Building Dependable
Systems, 2008.
STUTTARD, D.; PINTO, M. The Web Application Hacker's Handbook:
Discovering and Exploiting Security Flaws, 2008.
112
Nome da Disciplina: GESTÃO DA QUALIDADE DE SOFTWARE
Código da Disciplina: SISD042
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Apresentar ao aluno os principais conceitos de gestão da qualidade de
software, possibilitando-o tirar proveito desse conhecimento na atividade de
desenvolvimento de sistemas de informação para as organizações.
Ementa:
O histórico e o conceito de qualidade. O conceito de qualidade de software.
Métricas de qualidade de software. Normas de qualidade de software.
Técnicas de garantia da qualidade de software. Teste de software: conceitos,
tipos e aplicação no contexto da qualidade. Modelos de melhoria do processo
de software. Planejamento de sistemas de qualidade de software. Padrões:
ISO, SEI, CMMi, MPS-BR.
Bibliografia Básica:
KOCIANSKI, André. Qualidade de Software, Novatec, São Paulo, 2006.
SILVA, Ivan. Qualidade em Software, Alta Books, São Paulo, 2005.
Bibliografia Complementar:
BARTIE, Alexandre. Garantia da Qualidade de Software, Campus, Rio de
Janeiro, 2002.
WEBER, Kival. Qualidade de Software: Teoria e Prática, Makron-Books, Rio
de Janeiro, 2001.
113
Nome da Disciplina: FUNDAMENTOS DE MARKETING
Código da Disciplina: SISD043
Carga Horária: 60 horas
Objetivo:
Esta disciplina tem como objetivo geral trabalhar com o aluno, visando
desenvolver o raciocínio mercadológico através do conhecimento dos conceitos
básicos de Marketing, bem como do conhecimento dos componentes do
ambiente onde este atua e das principais tarefas de Marketing, de forma a
desenvolver sua compreensão sobre o tema e permitir analise estratégias e
cases de Marketing digital.
Ementa:
O conceito de Marketing. Os conceitos centrais em Marketing. Marketing
como filosofia empresarial. Gerência de Marketing. O ambiente e os sistemas
de marketing e as outras áreas funcionais. Demanda: mensuração, estados,
efeitos dos esforços de marketing. Os mercados e o comportamento dos
compradores. Composto de Marketing. Decisões de produto, de preço, de
distribuição e de comunicação. Sistema de informações em Marketing (SIM).
Estratégia de Marketing: conceito, formulação e componentes. Marketing
digital.
Bibliografia Básica:
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: A edição do Novo Milênio. São
Paulo: Prentice Hall, 2000.
LAMB, Charles W.; HAIR, Joseph F. e McDANIEL, Carl.
Marketing. São Paulo, Thomson, 2004.
Princípios de
BATESON, J.; HOFFMAN, D. Marketing de Serviços. 4ª ed. Porto Alegre,
Bookman, 2001.
Bibliografia Complementar:
CHURCHILL JR, Gilbert A; PETER J. Paul. Marketing: Criando Valor para os
Clientes. São Paulo: Editora Saraiva, 2000.
CZINKOTA, Michel R.
Bookman, 2001
Marketing as Melhores Práticas. Porto Alegre:
RICHERS, Raimar. Marketing: Uma Visão Brasileira. São Paulo: Negócio
Editora, 2000.
114
DISCIPLINAS ELETIVAS:
SISD044 – FUNDAMENTOS DE LIBRAS (60 HORAS)
Noções básicas da Linguagem Brasileira de Sinais.
SISD045 – TÉCNICAS DE REUSO DE SOFTWARE (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Reuso de Software.
SISD046 – TÓPICOS DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Inteligência Competitiva.
SISD047 – TÓPICOS DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Logística Empresarial.
SISD048 – TÓPICOS DE MÉTODOS QUANTITATIVOS (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Métodos Quantitativos.
SISD049
–
TÓPICOS
DE
CONHECIMENTO (60 HORAS)
MODELAGEM
COMPUTACIONAL
DO
Temas relevantes na área de Modelagem Computacional do Conhecimento.
SISD050 – TÓPICOS DE RESPONSABILIDADE
TERCEIRO SETOR (60 HORAS)
CORPORATIVA
E
Temas relevantes nas áreas de Responsabilidade Corporativa e de Terceiro
Setor.
SISD051 – TÓPICOS DE ROBÓTICA (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Robótica.
SISD052 – TÓPICOS DE TEORIA DOS GRAFOS (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Teoria dos Grafos.
SISD053 – TÓPICOS ESPECIAIS DE AUTOMAÇÃO (60 HORAS)
Temas relevantes de automação.
SISD054 – TÓPICOS ESPECIAIS DE BANCO DE DADOS (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Banco de Dados.
SISD055 – TÓPICOS ESPECIAIS DE COMPILADORES (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Compiladores.
115
SISD056 – TÓPICOS ESPECIAIS DE COMPUTAÇÃO (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Computação.
SISD057 – TÓPICOS ESPECIAIS DE COMPUTAÇÃO MÓVEL (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Computação Móvel.
SISD058 – TÓPICOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA DE SOFTWARE (60
HORAS)
Temas relevantes na área de Engenharia de Software.
SISD059 – TÓPICOS ESPECIAIS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO (60
HORAS)
Temas relevantes na área de Gestão do Conhecimento.
SISD060 – TÓPICOS ESPECIAIS DE HUMANIDADES (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Humanidades.
SISD061 – TÓPICOS ESPECIAIS DE PESQUISA OPERACIONAL (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Pesquisa Operacional.
SISD062 – TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSAMENTO GRÁFICO (60
HORAS)
Temas relevantes na área de Processamento Gráfico.
SISD063 – TÓPICOS ESPECIAIS EM REALIDADE VIRTUAL (60 HORAS)
Temas relevantes na área de Realidade Virtual.
SISD064 – TÓPICOS ESPECIAIS EM REDES DE COMPUTADORES (60
HORAS)
Temas relevantes na área de Redes de Computadores.
SISD065 – TÓPICOS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (60
HORAS)
Temas relevantes na área de Sistemas de Informação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Brasil, MEC. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Brasília, DF, 2004.
Brasil, UFAL. Portaria nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003. Estatuto da
Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 2006.
Brasil. MEC. Secretaria de Educação Superior. Referenciais Curriculares
Nacionais de Bacharelado e Licenciatura. 2010.
Portaria Normativa n°2, de 10 de janeiro de 2007.
Brasil. Decreto 5.622 de 19 de dezembro de 2005 que regulamenta o art. 80
da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Brasil. MEC. Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância.
Brasília. 2007.
Brasil. MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação
em Computação. 2012.
Brasil, UFAL. Resolução nº 01/2006- CONSUNI/CEPE, de 26 de outubro de
2006. Regimento Geral da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 2006.
Brasil, UFAL. Resolução nº 71/2006-CONSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de
2006. Disciplina os Estágios Curriculares dos Cursos de Graduação da
Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 2006.
Brasil, UFAL. Resolução nº 25/2005-CEPE, de 26 de outubro de 2005. Regime
Acadêmico Semestral nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de
Alagoas. Maceió, 2005.
Brasil, UFAL. Resolução nº 18/2005-CEPE, de 11 de julho de 2005. Atualiza
as normas referentes ao Processo Seletivo para ingresso nos Cursos de
Graduação da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 2005.
Brasil, UFAL. Resolução nº 25/90-CEPE, de 30 de outubro de 1990.
Estabelece normas para reformulação curricular na UFAL. Maceió, 1990.
FILION, L. J. Um roteiro para desenvolver o empreendedorismo. 2006.
Disponível em http://www.saberinovar.com.br/fibra/docs. Acesso:
11/07/2011.
Currículo de Referência da Sociedade Brasileira de Computação- SBC.
Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003.
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999.
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